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CANÇÃO DESERTA


A lua,
menina desconfiada.

Namoriscos remotos.

Tal como as fases da lua
têm mil poemas para escrever as marés,
assim escrevo poemas extensamente sentidos.

Fonemas que forram as quatro paredes
sem tecto nem chão no meu ser.

Paredes que são o meu vão andante
de mãos atadas à realidade escrita na minha sina.

A lua, ora me encanta a alma
enquanto pirata buscasse no seu luar
o mapa que me levasse até a uma ilha só minha.

Canção deserta onde o tesouro
da felicidade estivesse escondido.

Ora me encadeia o corpo
ao colo de um cometa para parte incerta.

Galáxias de lágrimas que não fossem
mais do que mesquinhas vontades rasas.

Vaidades de asas desenroladas
como novelos de injustiça cravada no ego.

 

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segunda-feira, julho 11, 2011 - 14:35

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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  .....assim escrevo poemas

 

.....assim escrevo poemas extensamente sentidos.

E  assim,  será o repouso de todo tipo de escrita e de tudo que queiram dizer , basta ser o que sentem e que vos vai na alma....

 Obrigada por nos contemplar com  este belo poema!!

 

Um forte abraço peota!!

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