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Canto da desolação III - Rouxinol: Meu Canto da desolação

Que quer dizer o teu canto,
Pequenino rouxinol,
Aos raios primeiros de sol?
Meu limpidíssimo pranto
Derramo a imitar a lua
Que banha de prata as ruas...

Invejo a festa em teu ninho,
Esta singela alegria
Pelo vir de cada dia.
A noite choro o carinho,
Nesta treva em que me vejo...
Canto a saudade de um beijo.

Rouxinol, já é fim de tarde!
O sereno já está vindo!
O dia já não é mais tão lindo
Quando a saudade que em ti arde
Faz teus olhos rasos d'água:
Sobre tudo há a mesma mágoa!

16 de abril de 2012  -  10h 19min

Adolfo Justino de Lima

Submited by

sexta-feira, abril 20, 2012 - 13:37

Poesia :

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Adolfo

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Título: Membro
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Comentários

imagem de KeilaPatricia

Gostei

Gostei bastante

abraços...

....)...(@

imagem de Henricabilio

rouxinois...

Ao ler-te, lembro-me com tristeza que há vários anos que não escuto
o cantico do rouxinol...
Eram encantadoras as noites em que as suas melodiam davam luz à escuridão.

Perdemos tanta coisa com o passar do tempo,
muitas mais que aquilo que conseguimos admitir.

Por isso as nossaa palavras são sempre curtas demais
para (d)escreverem as emoções que compoem a vida.

1 abraç0o!

_Abilio

imagem de Adolfo

Cânticos nossos

Muitas mais até do que queremos admitir... e isso é triste, de fato.

Obrigado.

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