CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
COLHEITA DE ESPERANÇA
Há uma extensa paixão que há muito não habita
Na suprema realidade da minha indomável solidão
Sobrevivendo á seca despontada nos meus vãos
Vigorizados e demasiadamente repetitivos
Desolados em gotas que acumulam nuvens de dor
A solidão deixa de ser triste quando é liberdade
Numa verdadeira terra de ninguém de alguém
Sobre um planalto varrido por ventos de fogo
Onde as sementes esperarão o regresso das chuvas
Adormecidas na erva daninha do esquecimento
Na franja de uma esperança que absorve o amanhã
Desnudando arbustos que dançam sem eco
Deixando apenas uma crosta salgada de lágrimas
Semeando no rosto uma colheita de nada
Num jardim sobre uma lua que não existe
Esvaziando-me de entrega a esperas que não esperam
Afio as garras do rancor sobre o dorso
De um rochedo de ausências nas minhas vontades
Que reclamam poéticas num alarme que soa revolta
A saudade devora o tempo de medo mas saboreia
A esperança encontrada num amor tatuado
No Sol que bronzeia de prazer cada ontem
Do meu chegar hoje a este cálice de emoções
O amanhã é sombra iluminada de luz
De carências que a alma exige do corpo
Que trago ao colo de uma paixão contida
Num subsolo de duvidas confirmado
O ideal toca-me o olhar com a perfeição
Num puzzle que a solidão não completa
Gritando o murmúrio de uma alma gémea
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3114 leituras
other contents of Henrique
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | DA POESIA | 1 | 9.556 | 05/26/2020 - 22:50 | Português | |
![]() |
Videos/Outros | Já viram o Pedro abrunhosa sem óculos? Pois ora aqui o têm. | 1 | 51.961 | 06/11/2019 - 08:39 | Português |
Poesia/Tristeza | TEUS OLHOS SÃO NADA | 1 | 9.020 | 03/06/2018 - 20:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ONDE O INFINITO SEJA O PRINCÍPIO | 4 | 10.429 | 02/28/2018 - 16:42 | Português | |
Poesia/Pensamentos | APALPOS INTERMITENTES | 0 | 9.110 | 02/10/2015 - 21:50 | Português | |
Poesia/Aforismo | AQUILO QUE O JUÍZO É | 0 | 8.938 | 02/03/2015 - 19:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ISENTO DE AMAR | 0 | 8.845 | 02/02/2015 - 20:08 | Português | |
Poesia/Amor | LUME MAIS DO QUE ACESO | 0 | 9.546 | 02/01/2015 - 21:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PELO TEMPO | 0 | 7.596 | 01/31/2015 - 20:34 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO AMOR | 0 | 7.664 | 01/30/2015 - 20:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SENTIMENTO | 0 | 7.255 | 01/29/2015 - 21:55 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO PENSAMENTO | 0 | 8.828 | 01/29/2015 - 18:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SONHO | 0 | 6.701 | 01/29/2015 - 00:04 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DO SILÊNCIO | 0 | 7.589 | 01/28/2015 - 23:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DA CALMA | 0 | 6.544 | 01/28/2015 - 20:27 | Português | |
Poesia/Pensamentos | REPASTO DE ESQUECIMENTO | 0 | 6.076 | 01/27/2015 - 21:48 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MORRER QUE POR DENTRO DA PELE VIVE | 0 | 8.586 | 01/27/2015 - 15:59 | Português | |
Poesia/Aforismo | NENHUMA MULTIDÃO O SERÁ | 0 | 7.705 | 01/26/2015 - 19:44 | Português | |
Poesia/Pensamentos | SILENCIOSA SOMBRA DE SOLIDÃO | 0 | 8.037 | 01/25/2015 - 21:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MIGALHAS DE SAUDADE | 0 | 7.771 | 01/22/2015 - 21:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ONDE O AMOR SEMEIA E COLHE A SOLIDÃO | 0 | 7.022 | 01/21/2015 - 17:00 | Português | |
Poesia/Pensamentos | PALAVRAS À LUPA | 0 | 6.877 | 01/20/2015 - 18:38 | Português | |
Poesia/Pensamentos | MADRESSILVA | 0 | 5.845 | 01/19/2015 - 20:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | NA SOLIDÃO | 0 | 9.187 | 01/17/2015 - 22:32 | Português | |
Poesia/Pensamentos | LÁPIS DE SER | 0 | 8.832 | 01/16/2015 - 19:47 | Português |
Add comment