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Confissão dos meus Homens
De ti não espero
Mais do que seria de esperar
De quem grita aos soluços coisas que só tu sabes,
De quem é louco e diz absurdos sinceros,
Mentiras conscientes, sólidas, construídas com o
Génio do diz que me disse e estou certo
Pois eu sei e sou a razão ou então ou até
Só de vez em quando esporadicamente
Lá digo uma mentira, mentirita,
E acabas por mentir de cabeça, com todos os dentes,
Todas as sílabas, todas as letras,
Tudo o que estiver mais à mão.
E quem és tu anarquista?
Donde vens tu que queres abalar
O meu cantar satisfeito,
Máquina bem oleada das
Engrenagens ocas que não giram
Mas fazem girar.
Sim dessas, oh dessas sim
Sei-as bem e não as quero para mim,
Guarda-as para o teu fado, fadista,
Que no fim o teu fado há-de ser outro,
Engolir o mal que tens feito.
De mim estou seguro e não cobarde,
Gémeo querido de nariz empinado
Vai para esse lado do coração e
Deixa governar quem tem arte.
Querido irmão de nós não espero
Mais do que ser e não ser,
Apontar e acusar em desatino
De quem é velho, cresceu menino,
Raça humana,
E espera uma confissão.
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Comentários
Re: Confissão dos meus Homens
"Máquina bem oleada das
Engrenagens ocas que não giram
Mas fazem girar."
Sim, definitivamente influências do Grande Pessoa! :)
Mas aplicado À tua maneira de "De quem é velho, cresceu menino,
Raça humana,
E espera uma confissão."
Todos nós aprendemos com o que nos rodeia :)
Belas palavras.
bjo*
Re: Confissão dos meus Homens
Um poema bem escrito, gostei!!! :-)
Re: Confissão dos meus Homens
também escrevo e amo fazer isso,e tenho de dizer que você é tão genial quanto Fernando Pessoa que é meu poeta predileto.eu li suas poesias e realmente as adorei.
Re: Confissão dos meus Homens
Também eu gosto muito de Fernando Pessoa, talvez por isso possa-se notar alguma influência num ou noutro verso.
Longe estou do génio do grande poeta mas fico já satisfeito por gostarem da minha poesia.
Obrigado pelo comentário
:-)