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Coração
...não sei o que quero dizer. Só que sou muito grata por tudo que fez por mim. Por confiar em mim. Por tentar em mim. Por me vencer. Por me ganhar.
Só me explica uma coisa? Como se esquece sem sofrer? Como se aprende a gostar de esquecer?
As vezes gostaria do manual de vivência, que nunca leria. Não por não querer. Por obstinação?
Estou precisando de um tapa na cara. De um ombro amigo para chorar. De viver para aprender a parar de sonhar. De viver pra morrer. Estou precisando do veneno. Do incondicional. Do felizes para sempre. Do que só existe no coração dos tolos que creem que existe. Mas que acreditam. Que respiram de olhos fechados. Que são guiados cegamente para o abismo. Abismo paraíso. Loucura e perdição.
E de onde vem tanta carência, ceticismo e loucura?
Estou perdida. Meu guia é cego. Sem cão de guarda. Só tem um ritmo descontrolado. Bate sozinho. No descompasso dos bêbados. Não sabe valsar, se arrisca numa quadrilha, mas logo perde o par desorientado. Volta ao sapateado monólogo torto e chora as inexperiências. Borra a maquiagem de palhacinho vestido de leão. Tem título de comandante, inteligência de sub-escravo. Tentei vender pro menino ali, nem quis, pisou sadiscamente. Prometi nunca mais fazer isto. Mentira.
Depois dou sem pedir nada. Leva. Completa. Vazia. Já mais homenzinho, se prostitui de disfarces.
O que fazer com a vontade irracional que o conduz?
Como mecanizar e domesticar o instinto selvagem desse filhadaputinha louco?
Como enclausurar o fogo e pedir que não se extingue?
Como querer que o ar se acabe, sendo essa a condição inicial e final de sua existência?
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