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Nomu Ai
sexta-feira santa, teatro na casa de cultura, esqueço do alimento e passamos na padaria para comprar um quilo de qualquer coisa e os meninos transformam o vinho em vodka...
a peça indicios do corpo pos-moderno, acho que era esse o nome, começa com um cara e os pregadores, o outro tira o sangue e compartilha a dor, pregador, sangue, pregador...
depois, sequencias de quedas, contorções e sincronismo, uma estranha dança de sofrimento...
e a dramatização propriamente dita começa...12345678910
lembranças, cheiro, vida e morte... corpos nus delineados na sombra e luz...
interessante minha memória falhar...quando eu quero esquecer ela insiste em lembrar...
grande merda de consciência!
vou ter que parar a descrição da peça por não lembrar mais...eu não bebi tanto...estava completamente sã...talvez sã demais, pensativa demais...
a cidade dormia e a gente lá...na praça da igreja comemorando o feriado...brindando sem pudor, rindo dos abstêmios, chorando das crianças perdidas lá...
a noite nunca me pareceu tão calma, tão silenciosa, tão nada e tudo...Era eu que procurava o silêncio exterior de dentro de mim...
e olhava a beleza com que as pessoas se divertiam e cantavam suas vidas e eu na minha miserabilidade não pude compartilhar...não por não querer...talvez por indisposição, por cansaço da minha mediocridade, ou por quem sabe o que aquela peça "pregou" em mim... minha empatia quer só o que há de negativo nas pessoas? o negativo não é o bom?
não me enchi da alegria que todos ingeriam, porque não? eu vi o vazio e foi triste. triste como ver o vazio da garrafa.
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