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corações de concreto
Flor seca e sem perfume,
Dessecada pelo sal de nossas mãos,
Pelos dias comuns desobservados.
As ruas perfumadas de petróleo
E tragédias nos espremem.
Eu vejo jardins agonizantes
E causas mortas,
Violões mudos,
Cabeças determinadas a perderem-se.
Canções miúdas vão quebrando as esquinas,
Nas alamedas estéreis e impiedosas,
Alguns bravos se matam
E transitam pelas avenidas
Tortas e barulhentas.
Um edifício olha da janela
E boceja,
Carros passam cantando seus hinos,
Donos da cidade.
"cidade"!
Talvez um cercado de cavalos,
Satisfeitos por mostrarem os dentes
Imperfeitos e ferozes.
A cidade dorme ao som das buzinas,
E dos passos bêbados dos que contam histórias :
De quando se vivia e se cultivava flores
E o concreto era só na calçada.
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Poesia :
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Comentários
Re: corações de concreto
outra vez agradeço sua atenção, Albano.
Espero aprender muito nesse site onde cada vez me maravilho mais com os poemas publicados aqui.
Re: corações de concreto
Lana,
Gosto, muito, de ler-te.
Outro poema, que é belíssimo.
Gostei, muito.
:-)