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Ecos noturnos
Ecos noturnos
Uma janela se abre no eco,
E um pedaço de mim voa na noite.
Mil pedaços de mim se agarram ao luar,
Na tentativa de recompor a madrugada da minha vida.
O eco me convida ao nada,
E pela janela vejo meus pedaços se jogarem no silêncio.
Minha voz é um silêncio,
Minha dor é um silêncio,
Em silêncio eu arranho o céu.
Trago os dedos gastos e os passos rotos,
E um pedaço de mim se perde,
Bêbado de sonhos...
É o eco de mim,
Cavalgo na imensidão das minhas dúvidas,
Dividindo-me em várias.
E assim em partes, eu tropeço pelo espaço:
Abro minha janela para o infinito de mim mesma, não sei qual parte retornará para refazer o que sobrou de mim.
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Poesia :
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Comentários
Re: Ecos noturnos
A vida é feita disto, Lana.
Perdas e reencontros.
Gostei, do pema.
:-)
Re: Ecos noturnos
LINDO TEXTO, GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne