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DESFREQUÊNCIA
Margens de mão em pedra filosofal.
Rio de vozes ridas.
Árvore de orelhas moucas,
tronco de meia palavra e meia.
Dizeres loucos,
mártires foleiros, saberes curandeiros.
Ventos de olhos desfolhados.
Arranha-céus descolados das colmeias de gente.
Sopros palpitados em rotina.
Roçados na retina
de quem se esconde atrás de uma cortina de água.
Correntes em mágoa.
Aberturas espontâneas,
sedes cutâneas em lábios sem ponte.
Montantes sem fonte,
jusantes sem foz, desaguados em névoa.
Estrépito esbracejado em têmporas estupefactas.
Desfrequência.
Aquário de sinas perdidas, mendigadas à paciência.
No poema caio não sei, não saio, não sou…
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Poesia :
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