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Diminuta I

“D’Angelo

Nello Specchio Viso D'angelo,
Capelli D'angelo, Prigione D'angelo
Nello Specchio Scena Di Violenza
Tremo Senza Il Suo Abbraccio
Nello Specchio Filo Spinato Di Velluto
Vesta I Suoi Tremi Desideri
Un Silenzio Prezioso Per Le Masse
Accecarli, La Speranza Trasforma Ceneri
Fate Passare, Respiri Con Facilità
Mostrano I Suoi Pensieri Sulla Pace”

Diablo Swing Orchestra- The Butcher’s Ballroom

I momento
E no momento de pausa, em que das mãos em ti reflectidas saem palavras, em que das mãos em mim reflectidas saem choros, clamores e louvores. Seremos imagem intocada. Seremos. Prisioneiros da efemeridade anunciada. Dos estilhaços de tempo segmentado. Prisioneiros. Da imagem composta reflectida. E do vidro em que foste feito, moldado, e acabado, nascerão cortes de raízes profundas. No filho pródigo sepultadas. O desejado. O nunca acabado. Aquele que veio e não ficou. Que não foi. Neste segundo constante de esperança, sou pássaro de asas quebradas. Aos olhos do anjo subjugado. Contemplai a fragilidade caída. Esmagada. Por fim derrotada. Querias alvíssaras por cada pena por mim deixada. Nas tuas asas colada. Ser pássaro condenado ao sopro imperecível, susceptível de sempre o ser. Não terás esta sorte. Meu anjo eterno. Serás sempre o arrasado, destroçado, mas nunca o imortalizado. Fecha a mão de vidro estilhaçado sobre o pássaro. Fecha-a sobre mim. A mão que hoje me retalha, será sempre a minha mortalha. Serás tu, o guardião da memória. Nunca eu. Sente os ossos a quebrarem. Sente o pó em ti a passar. Deixa que cubra cada poro teu. Passarão anos desde que me guardaste. E outros tantos para juntares de novo todas as partículas que não conseguistes conter. De mim. Recolhe-me no sempre, mas nunca amanhã.

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quarta-feira, março 12, 2008 - 00:50

Poesia :

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Mortisa

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Comentários

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Re: Diminuta I

maravilhosamente profundo e profundamente forte quando lido ao som da musica que sugeres prefeita uniao

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