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Diminuta II
II momento
Sentes-te velho. No entanto a casualidade dos anos por ti não passam. Preso em todo o teu esplendor. Preso na maior das vaidades. De ti. E o cansaço da fonte inesgotável tua. Esse sim. Engole-te, leva-te longe mas nunca tão perto. A partícula que buscas. Esconde-se na mão mendiga do malfadado. Estou lá. Mendiga dos virulentos ensandecidos. Vede percorrerem a estrada sem caminho. Olhai. És tu que nela deambula. E eu aqui mendiga dos brandos costumes. Estou no abrigo dos pobres. Aqui. Somente aqui. Eu sempre disse que era aquilo que os outros são. Matéria da mesma ínfima partícula. Tu só rias. Hoje já não voas. Caíram-te as minhas penas. E é o fado cantado que te trago. Sentimento nobre que nunca a vós pertenceu. Antes desta partícula desfeita que um dia reencontrarás. Corria em mim sangue. Ferrugento. Bolorento. Registo traidor de história. Era traidora antes mesmo de ter nascido. Morrido. Renascido. Era. Mas não queria. Não quis o que esta herança exigia. Não quis. Não. Mas de que me valia? Ser eu e nunca tu. De que me vale?
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Comentários
Re: Diminuta l e II
A juventude devia ser eterna para todos!!! BJ
Re: Diminuta l e II
Ui, se fosse eterna para todos, não teríamos a nossa história vincada na pele. E tudo se perderia para a vivacidade e fugacidade dos momentos juvenis. :)
Beijo
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