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Do Nada à Totalidade
A morte é nada.
É a luz que se apaga
a essência que se desvanece,
o vazio absoluto, um sono sem sonhos.
Mas foi do nada que tudo se fez e então,
uma coisa ela não é: o fim absoluto.
Ela é nada, e do nada se fez tudo.
O Início dos tempos:
Deus hermafrodita?
O vazio, A totalidade... Deus
Absoluta ausência de substância
sem som, sem luz, sem homem, sem mulher,
sem terra e sem água
apenas um longínquo pulsar indefinido
Um ponto de partida,
um começo.
Ao fundo, bem ao fundo
uma ténue luminosidade
crescente pulsar
uma alma que desperta
Um fino raio de luz que penetra
e se expande
nesse universal vazio que o acolhe
Luz e Escuridão
Uma seta e um alvo
A união dos opostos
eterna dualidade
emanação do absoluto...
Deus
O positivo e o negativo,
O macho e a Fêmea
A Semente e a Terra
O nada que deixa de ser nada
O primordial encontro entre
o protão (positivo) e o electrão (negativo)
A flecha e o alvo que a acolhe
Cópula Primordial
Cósmica revelação
A vida que nasce
O pulsar tornado explosão
pequenas centelhas plasmadas
Fino raio de luz
O sémen universal
de encontro
ao vazio
Útero celestial
Do nada, ou do absoluto
A geração dos opostos
A Criação
Um suspiro Divino.
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Comentários
Quando a capacidade do poeta
Quando a capacidade do poeta transcende o objecto da escrita e os horizontes do pensamento, a obra acontece e emparelha com altares maiores.Muito bom.
Do Nada à Totalidade
miguelmancellos!
Lindíssimo poema, com uma materia interessantíssima, que por gerações e gerações, ninguém ainda conseguiu responder, e as religiões se servem e se alimentam,com o assunto parecido, mas nunca escareceram nada, melhor nós mesmos, tirarmos a dúvida e fazermos análises, através da meditação, você com Deus, direto, sem intermediário, através de sua Igreja interior!
Meus parabéns, gostei muito,
MarneDulinski