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Entardecer com sabor a despedida

Entardecer com sabor a despedida

Escrevo sem sentido.
Inicialmente, de positivo,
apenas porque me apetece.

Neste entardeccer ventoso,
sacudindo um cabelo desalinhado,
houve gente distraída,
por escassos momentos.
Num jogo que desejava,
não ser de despedida.

Valem-nos estes feitos
estar no mundial.
Entretanto, um jovem,
jogou uma partida final.
Por isso, amanhã
estarei num funeral.

Vidas silenciadas
por mero desafio,
que não tem destino,
que acaba mal,
porque não apetecido.

Neste entardecer comum
a tantos outros, sem história,
acabo sentada, numa esplanada,
respirando um sol ainda ardente.

Mas o acaso assim não quis!
E este entardecer,
ficará na memória.
Na arca que não desfiz.

Vamos fazer o que ainda não foi feito…
(Canta Pedro Abrunhosa)

Neste entardecer,
aparentemente calmo,
Evoco, sem querer,
momentos passados,
tão partilhados,
com pessoas queridas.

Como gostaria
que não tivessem partido.
Umas, sem um projecto definido.
Outras, já sem vida.

OF 15-06-2010
 

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segunda-feira, janeiro 17, 2011 - 02:12

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Odete Ferreira

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Vamos fazer o que ainda não

Vamos fazer o que ainda não foi feito…

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