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Sentir poesia
Pés aquecidos no calor do sol,
passivos como placas solares,
sustentáculos de pernas firmes
ritmadas na dança do ventre,
alinhados no caminhar da cabeça erguida,
orando preces ao finito terreno.
passivos como placas solares,
sustentáculos de pernas firmes
ritmadas na dança do ventre,
alinhados no caminhar da cabeça erguida,
orando preces ao finito terreno.
Só pode haver calmaria
nas vidas pulsantes que te procuram, mar
e nas almas esquálidas que te habitam, céu!
Em azuis de maresia
em espaço de profecia,
só pode haver uma escrita
simples, escorreita
em dias que me sinto poesia
camuflada de amarelo na areia fina.
OF 21-04-2013
Foto em
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terça-feira, junho 11, 2013 - 16:51
Poesia :
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Odete Ferreira
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Comentários
sentir incomum
INCOMUM…
Não sendo meu o que escrevo e penso
Sinto-me escravo de sentires d’outra gente
Que não eu, embora possa ser o desespero
Meu o qu’essa gente de viveres incomuns sentiu
Antes d’ser meu o pensar qu’esse alguém me deu…
Quisera ser doravante eu também incomum
como o pensar de toda essa gente...
Para Joel
Muito grata mesmo pela visita e pelo poético texto que me deixou...
Bjo, amigo Joel
(Logo que tenha minha vida mais em ordem, lerei os seus poemas...)
comentário
É muito gratificante sentir poesia, viver poesia. Parabéns!
Para Perciliana Rocha
Grata pela presença, Perciliana, e pelo comentário deixado...
Na verdade, há momentos em que parece não estarmos no mundo prosaico, ainda que à nossa volta, o prosaico seja passaporte para um mundo só nosso...
Bjo :)
P/ Teresa Almeida
Querida amiga...Talvez a poesia me habite mas o tempo tenta repeli-la :)
(Apesar de findas as aulas, parece que o trabalho nunca mais acaba)
Grata pela tua presença, Teresa.
BJUZZZ :)
Camuflada ou descoberta a
Camuflada ou descoberta
a poesia habita-te.
Bjuzz