CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
ESTA ANSIEDADE, SEM RAZÃO
Esta ansiedade, sem razão aparente,
é o meu fado e triste sorte,
que me acompanha, escrupulosamente,
desde a nascença, até á morte.
Sempre um desassossego, se apresta
(neste meu ilusório, dia-a-dia),
lembrar-me, o bem pouco, que me resta,
o que da vida, tenho por companhia.
Espelhos oblíquos, em todo o seu desdém,
trazem-me o ridículo, de meu ser,
e eu, que sempre tento chegar, mais além,
nada alcanço, neste meu sofrer.
Em sublimes poemas, a exaltação do amor,
é para mim o oxigénio e a emoção;
e cantando-o, sinto um imenso estertor,
só não sei, de meu coração!
Ao povo elevo a minha voz, meu pendão!
E aí, sou a solidariedade,
àqueles, que, incrédulos, escutam o vil «não»,
de quem lhes nega, a liberdade.
Porém triste sou, sem quaisquer nostalgias,
que, a saudade, é carrasca,
de quem, sem ter nem porquê ou alegrias,
vai na vida, que o arrasta.
Jorge Humberto
27/11/11
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1039 leituras
Add comment
other contents of Jorge Humberto
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Paixão | POEMA “O TRAPÉZIO” | 1 | 4.758 | 08/04/2020 - 11:36 | inglês | |
Poesia/Paixão | NUNCA DISSE QUE ERA FÁCIL! | 0 | 2.911 | 07/20/2020 - 23:07 | inglês | |
Poesia/Amor | QUEM DERA EU FOSSE O PRIMEIRO | 0 | 1.655 | 07/05/2020 - 21:50 | Português | |
Poesia/Soneto | PERDOAI-ME, MAS NÃO ME CONTIVE! | 0 | 1.868 | 06/10/2020 - 12:48 | Português | |
Poesia/Meditação | O PENSAMENTO COMO INSTITUTO | 0 | 1.293 | 06/08/2020 - 19:12 | Português | |
Poesia/Dedicado | NÃO EXISTE AMOR A SÓS! (dedicado…) JORGE HUMBERTO | 0 | 2.072 | 06/04/2020 - 21:56 | Português | |
Poesia/Dedicado | O Guardador De Sonhos (a Pessoa) por Jorge Humberto | 0 | 2.343 | 05/05/2020 - 20:14 | Português | |
Poesia/Intervenção | O QUE SE SEGUE? | 0 | 1.610 | 05/05/2020 - 17:48 | Português | |
Poesia/Alegria | ZÉZITO | 0 | 1.334 | 05/05/2020 - 17:42 | Português | |
Poesia/Meditação | Recorro uma vez mais ao pensamento... | 0 | 2.054 | 01/21/2020 - 19:33 | Português | |
Poesia/Meditação | QUER ISTO QUER AQUILO VERSOS DE JORGE HUMBERTO | 0 | 1.985 | 01/19/2020 - 14:56 | Português | |
Poesia/Pensamentos | VERSOS PARA PENSAR | 0 | 2.340 | 01/19/2020 - 12:28 | Português | |
Poesia/Amor | POEMA DE AMOR por JORGE HUMBERTO | 0 | 2.063 | 01/18/2020 - 14:58 | Português | |
Poesia/Alegria | CHOVE ENQUANTO ESCREVO | 0 | 2.984 | 01/16/2020 - 19:47 | Português | |
Poesia/Soneto | A NATUREZA EM FÚRIA | 6 | 2.211 | 01/16/2020 - 12:37 | Português | |
Poesia/Geral | AH, UMA LÁGRIMA! | 1 | 2.258 | 12/31/2018 - 01:01 | Português | |
Poesia/Geral | A minha presunção | 0 | 2.166 | 09/01/2018 - 19:08 | Português | |
Poesia/Amor | SIMPLESMENTE TU | 11 | 3.391 | 08/05/2015 - 01:33 | Português | |
Poesia/Amor | PARA TI NANCI LAURINO | 2 | 2.707 | 04/26/2015 - 21:28 | Português | |
Poesia/Tristeza | PARA TI MEU QUERIDO PAULINHO! | 1 | 2.261 | 04/26/2015 - 21:25 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A CRIANÇA QUE HÁ EM NÓS | 12 | 4.362 | 04/26/2015 - 20:50 | Português | |
Poesia/Soneto | FELIZ NATAL, MEU AMIGO, MEU IRMÃO! | 1 | 2.873 | 06/19/2014 - 23:21 | Português | |
Poesia/Geral | FESTAS FELIZES, A TODOS OS AMIGOS DA WAF! | 6 | 2.869 | 03/18/2014 - 15:15 | Português | |
Poesia/Amor | AMAR A QUEM UM SORRISO BASTASSE | 6 | 2.759 | 12/04/2013 - 16:17 | Português | |
Poesia/Soneto | QUANDO DEIXEI A DROGA | 4 | 2.683 | 12/04/2013 - 15:56 | Português |
Comentários
A Alma do poeta é assim
A Alma do poeta é assim mesmo,
pois, o coração assim o dita.
Gostei de ler-te,
:-)
Meu querido, amigo, Apsferreira,
Meu querido, amigo, Apsferreira,
uma vez mais agradeço teus passos, a meu cantinho de poesia.
Poeta sempre se questiona premanentemente, despindo o fato humano que o veste.
Abraços meus
Jorge Humberto
sempre sem razão
estae estar sem estar, onde a hmanidade é povo inóspito da nossa razão de escrever.
beijos mil
Minha querida, Eduarda,
Minha querida, Eduarda,
Grato por continuada presença, lendo meus versos. Como bem o dizes, o povo é a nossa razão de ser e de escrever.
Beijinhos mil
Jorge Humberto