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ESTA ANSIEDADE, SEM RAZÃO
Esta ansiedade, sem razão aparente,
é o meu fado e triste sorte,
que me acompanha, escrupulosamente,
desde a nascença, até á morte.
Sempre um desassossego, se apresta
(neste meu ilusório, dia-a-dia),
lembrar-me, o bem pouco, que me resta,
o que da vida, tenho por companhia.
Espelhos oblíquos, em todo o seu desdém,
trazem-me o ridículo, de meu ser,
e eu, que sempre tento chegar, mais além,
nada alcanço, neste meu sofrer.
Em sublimes poemas, a exaltação do amor,
é para mim o oxigénio e a emoção;
e cantando-o, sinto um imenso estertor,
só não sei, de meu coração!
Ao povo elevo a minha voz, meu pendão!
E aí, sou a solidariedade,
àqueles, que, incrédulos, escutam o vil «não»,
de quem lhes nega, a liberdade.
Porém triste sou, sem quaisquer nostalgias,
que, a saudade, é carrasca,
de quem, sem ter nem porquê ou alegrias,
vai na vida, que o arrasta.
Jorge Humberto
27/11/11
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Comentários
A Alma do poeta é assim
A Alma do poeta é assim mesmo,
pois, o coração assim o dita.
Gostei de ler-te,
:-)
Meu querido, amigo, Apsferreira,
Meu querido, amigo, Apsferreira,
uma vez mais agradeço teus passos, a meu cantinho de poesia.
Poeta sempre se questiona premanentemente, despindo o fato humano que o veste.
Abraços meus
Jorge Humberto
sempre sem razão
estae estar sem estar, onde a hmanidade é povo inóspito da nossa razão de escrever.
beijos mil
Minha querida, Eduarda,
Minha querida, Eduarda,
Grato por continuada presença, lendo meus versos. Como bem o dizes, o povo é a nossa razão de ser e de escrever.
Beijinhos mil
Jorge Humberto