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ESTA VIDA LOUCA DE POETA
Cinza noite, que me rasga as entranhas
(Tais os meus medos e dores tamanhas),
Porque não me deixas em fértil descanso,
Quando meu desejo é o teu remanso?
Ah!, este medo insano, de enlouquecer!
E em vida sofrida, soçobrar e padecer.
Esta vida de poeta inda há-de arruinar-me,
E às cousas deste mundo subjugar-me.
Que me serve cantar as flores e o rico mar,
Ser das gentes a voz e seu aprendizado,
Se minha saúde de outrora, me atraiçoar?
Oh, quem dera aqui, o nada por descobrir!,
Ser o que vai no mundo sem ser julgado:
E assim, quando não, poder enfim dormir.
Jorge Humberto
09/07/07
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Poesia :
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Comentários
Bela divagação pela alma
Bela divagação pela alma do poeta...
Só mesmo um grande poeta como tu, podia escrever tão belíssimo poema!
Parabéns amigo Humberto.
Abraço forte
Olá meu caro amigo poeta, Gil,
Olá meu caro amigo, poeta, Gil,
bem aparecido sejas, honrando-me com tua gentil presença e elogiosas palavras, a meu o poema!
Gostaria de te pedir, se de te pedir não te soasse, a qualquer tipo de exigêngia, que a teu tempo, lesses estes meus dois poemas e me deixasses teus sempre aprazíveis comentários. E os poemas são: "Este País de faz de conta", e o poema de amor: " ... E é lá". Muito obrigado. Já irei a tua página, amigo, Gil!
Abraços meus bem fortes!
Jorge Humberto
gostei
os pensamentos do poeta estão sempre em erupção
Querida São Vieira,
Querida São Vieira,
sempre um imenso prazer merecer tua presença e teus comentários a meus humildes versos.
Somos quais vulcões, sempre em erupção, indo no mais do além de nós, questionando-nos.
Beijinhos mil
Jorge Humberto
Amigo
O desassossego do poeta que pensa o mundo.
como sempre um prazer ler-te.
beijos mil
Minha querida, Eduarda,
Minha querida, Eduarda,
tua presença a meu cantinho sempre se faz constante, honrando-me duplamente: pela carinhosa visita e também pelas tuas palavras, sempre muito bem escolhidas, à razão do que retiras do que de mim é dado ler.
Acredita que todo o prazer é meu.
Beijinhos mil
Jorge Humberto