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Febre de Sábado á Noite

Vens no susurro da noite, Insana
Mordes-me a pele, lambes-me a alma
Fundas os dedos, garra soberana
Vences-me no suspiro de quem me ama
Sou peça, sou corpo, sou pó, sou Teu

Na tua loucura, Teu prisioneiro
Sob teu corpo nu, Meu cativeiro
Hoje sou tua vitima, Teu primeiro
Nesta neblina Insana, Verdadeiro
Fragância de Delirio Nefasto

Dilaceras em mim a carne da vida
Absorves de uma vez, a poesia, dita
Jorro...sangue vermelho, na tua retina
Beijas-me como quem devora
Montas-me como quem me ignora

Sou apenas a vitima noturna
Plácidamente em noite soturna
Moribundo de gemidos de prazer
em ti, em mim o sangue a ferver
Vampiresca obcessão, sem perdão

Afagas-me em encantos de Cítara
usas e abusas, mente de querubim
Corpo mágico de feitio, seio perdido
Num lábio metido, gesto incontido

Acordo, em manto suado de Febre
Trinta e nove graus de Gripe
Vazio, inerte, sozinho
A alucinação de corpo doente
Numa alma demente.

Graças a Deus é Sábado...

http://mefistus.skyrock.com/

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quarta-feira, março 17, 2010 - 12:21

Poesia :

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Mefistus

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Re: Febre de Sábado á Noite

Dilaceras em mim a carne da vida
Absorves de uma vez, a poesia, dita
Jorro...sangue vermelho, na tua retina
Beijas-me como quem devora
Montas-me como quem me ignora

forte, entregue, delirante... como uma obsessão... ou como uma gripe!

Lindíssimo!

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