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Joga a poeira no ar
Joga a poeira no ar
Sacode o manto
Ilude teu pranto
Aprende a voar.
Foge por ai como poeira
sai nu a dizer asneira
Intelecto de cegueira
Loucura e doideira
Atira tudo para o alto
Sabes, que nunca te falto
o Resto que for saindo
Na sorte vai surgindo
Intimo no teu ser
Orgulho do teu fazer
larga o passado
que o bom é ser amado
Sermos assim , dois em um
um por todos e todos por um
as duas saborosas metades
em longas eternidades
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sexta-feira, outubro 23, 2009 - 17:31
Poesia :
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Mefistus
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Comentários
Re: Joga a poeira no ar
Mefistus!
Joga a poeira no ar
Lindo, gostei no todo!
MarneDulinski
Re: Joga a poeira no ar
Um belo empoado de amor
Gostei imenso
Abraço
Re: Joga a poeira no ar
...que inspiração, jogar a poeira no ar...pois mas ela volta a poisar e volta tudo ao mesmo...também é bom sonhar para não sondar os abismos.
Bela inspiração :-)
Re: Joga a poeira no ar
Manuelaabreu ;
Apenas duas ideias:
Enquanto a poeira fica no ar, suspensa, esperando uma corrente, o Homem sonha, o Homem define o Homem respira.
Por outro lado, a poeira não voltará a cair no mesmo lugar. Surgem novas opurtunidades de espaço.
Estas eram algumas perspectivas base de construção deste poema.
Amei o "não sondar os abismos". È que infelizmente eles existem, e felizmente nem sempre caimos!!
Obrigado pela leitura!!
Um beijo
Re: Joga a poeira no ar
"em longas eternidades".
Gostei desta universalidade.
Um abraço,
REF
Re: Joga a poeira no ar
RobertoEstevesdaFons;
A Universalidade da Alma, na epiderme da mente.
Obrigado pela sua atenção!