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Febre de Sábado á Noite
Vens no susurro da noite, Insana
Mordes-me a pele, lambes-me a alma
Fundas os dedos, garra soberana
Vences-me no suspiro de quem me ama
Sou peça, sou corpo, sou pó, sou Teu
Na tua loucura, Teu prisioneiro
Sob teu corpo nu, Meu cativeiro
Hoje sou tua vitima, Teu primeiro
Nesta neblina Insana, Verdadeiro
Fragância de Delirio Nefasto
Dilaceras em mim a carne da vida
Absorves de uma vez, a poesia, dita
Jorro...sangue vermelho, na tua retina
Beijas-me como quem devora
Montas-me como quem me ignora
Sou apenas a vitima noturna
Plácidamente em noite soturna
Moribundo de gemidos de prazer
em ti, em mim o sangue a ferver
Vampiresca obcessão, sem perdão
Afagas-me em encantos de Cítara
usas e abusas, mente de querubim
Corpo mágico de feitio, seio perdido
Num lábio metido, gesto incontido
Acordo, em manto suado de Febre
Trinta e nove graus de Gripe
Vazio, inerte, sozinho
A alucinação de corpo doente
Numa alma demente.
Graças a Deus é Sábado...
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Comentários
Re: Febre de Sábado á Noite
Amei, entusiasmas o leitor e depois mostras esse final que ninguém esperava...
Simplesmente fantástico, mas mesmo esses delírios de vez em quando não fazem mal e ninguém! ;-)
Muito bom mesmo, parabéns...
Beijinho!
Re: Febre de Sábado á Noite
Mefistus, meu amigo,
Que belo e sensual delírio, cheio de nuances interessantíssimas! Característico de tua poética!
Febre maldita? Bendita?
ADOREI!
Um beijo grande.
Re: Febre de Sábado á Noite
Que belo delirio...
Faz-nos viajar por ele e depois: (...)"Acordo, em manto suado de Febre
Trinta e nove graus de Gripe
Vazio, inerte, sozinho
A alucinação de corpo doente
Numa alma demente.
Graças a Deus é Sábado..." :-D
Muito bom!!
Beijo,
Clarisse
Re: Febre de Sábado á Noite
Ena mefistus
quanta sensualidade há no teu poema..."Febre de Sábado á Noite" é também o meu dia preferido da semana pois depois da febre de sábado há o domingo para recuperar forças e trabalhar :hammer: na semana que se apróxima.
Parabéns pela fortaleza do poema.
Um abraço
:-)
Re: Febre de Sábado á Noite
Sábado à noite, na cama, 39 graus de gripe... que venham as alucinações tão bem desenhadas neste belo quadro com que nos presenteias.
Gostei muito.
Abraço
Nuno
Re: Febre de Sábado á Noite
Dilaceras em mim a carne da vida
Absorves de uma vez, a poesia, dita
Jorro...sangue vermelho, na tua retina
Beijas-me como quem devora
Montas-me como quem me ignora...
Ardente!
A paixão arde de forma voraz!!!
:-)
Re: Febre de Sábado á Noite
Um desejo ardente, pena que o comandasse a febre!
De qualquer forma, um doce delírio!
Gostei Mefistus
Bjs
Re: Febre de Sábado á Noite
Eh, eh gostei muito do teu delírio com trinta e nove graus!
Beijinho
Carla
Re: Febre de Sábado á Noite
Sensual, envolvente e surpreendente!
Adoro a imagem final, ele na cama cheio de febre, encharcado entre delírios e sintomas gripais... Contaminado pela paixão, pelo desejo, pela visão da mulher dominadora...
Muito bom!
Beijinho em ti!
Inês
Re: Febre de Sábado á Noite
Mefistus,
o desfecho de sua febre é genial; permite ao leitor diversas divagações - uma espécie de convite ao que de bom sonhaste.
Muito bom, mais uma vez!
"Graças a Deus é Sábado..."
Abraços, Robson!