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Fluídos Doces
Adormeces no meu peito
Evades-te...doce paixão
Os meus sonhos são um palco
Em tábuas rasas sem figuração
Brisa suave...fluídos doces
Cai o pano no meu peito
Firme e hirto...sofre
Enceno um rosto perfeito
Esbarro-me com o vento
Que me consome o peito
Num sopro ligeiro...respira
Revela-se o meu corpo feito
Dolores Marques
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terça-feira, junho 24, 2008 - 13:40
Poesia :
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ÔNIX
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Comentários
Re: Fluídos Doces
O erotismo aliado à fantasia, resulta nesta maravilhosa poesia!
:-)
Re: Fluídos Doces
Revela-se as sensações da sensualidade com que toca os panos de seda...
soberbo
Re: Fluídos Doces
Belos versos, Dolores.
Bjs
Re: Fluídos Doces
A ternura a revelar-se no palco da vida, onde a peça se encena sem ensaios, sem platéia; flui docemente nestes teus versos
Re: Fluídos Doces
"Esbarro-me com o vento
Que me consome o peito..."
Dizes tanto só com estas palavras Dolores!
A simplicidade na sua plenitude ganha aqui a dimensão
de tudo quanto é ENORME, quando dito com ALMA.
Beijo,
Vóny Ferreira