CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Gatos-de-algália

Nossa!
Como são bons os aromas perfumais das doces pequerruchas das praças!

Poderíamos morrer agora já que nossos narizes prontos estão,
Até que enfim saciáveis.

Não olhes nunca mais as sombras dos outros.

Apartaram-te com lastimosos gritos do alto do longe

O que resta!
São,
Deliciosos aromas gatos-de-algália
Ficam, perduram, persistem...
Fiam vaidades decepadas como profundos rostos que não dizem oi.

Advinhações não pregam cristos em cruzes,
Tu jamais terias armaduras brilhantes de espíritos,
Já que o seu! Seu não mais é,
Quando sem perceberes,
Do jeito que gestos fogem dos olhos
Tu vendeste ao demônio apavorado o seu significado

Veias torpes – caminhos do sangue pleno.

Objetar o que real não há
O que há, são brancuras nos dedos
Haja vista corpos de desertos infelizes barcas timbradas
Pela ampulheta feita de cheiro a contar.

Almíscar na pele do desejo sem face
Mio sofrido
A chiar nas esquinas.

Apertas suaves caudalosas searas,
Na lástima de ser toda a Cachimira

Tardes não esperam mais ninguém,
Músicas não encontram mais nenhuma alma
Somente perfumes têm gatos-de-algália.

Submited by

segunda-feira, julho 30, 2012 - 16:16

Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 9 anos 17 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Fotos/ - 2421 0 1.588 11/24/2010 - 00:48 Português
Fotos/ - 2422 0 1.560 11/24/2010 - 00:48 Português
Fotos/ - 2416 0 1.347 11/24/2010 - 00:48 Português
Fotos/ - 2415 0 1.457 11/24/2010 - 00:39 Português
Fotos/ - 1963 0 1.397 11/24/2010 - 00:38 Português
Ministério da Poesia/Geral Cancro à pele 0 1.101 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Tangência mútua 0 1.493 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Equilíbrio 0 625 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Sociedade Morta 0 977 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Os moinhos do norte 0 1.232 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Olhos apagados 0 1.137 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Lágrimas de asas 0 880 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Arranhão do gozo 0 1.417 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Notícia (Ode a Foz do Iguaçu) 0 959 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Michelangelo 0 1.052 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Estar sem estar 0 756 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Esplêndido... esplêndido 0 675 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Intervenção O ESTUPRO DO MUNDO 0 1.235 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Arte artista ninguém 0 648 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Ressuscite para mim meia noite santa 0 875 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Falésias debruçadas 0 736 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Corda ao pescoço 0 1.107 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Ácida cidade 0 782 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Legionário 0 737 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral A prata do mendigo 0 1.579 11/19/2010 - 19:08 Português