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A GESTAÇÃO DO POEMA
Onde o poema me ferve, o verso é brando;
Suavemente desliza em rota certa
Tal qual fora encontrada a porta aberta
Da prisão que ao tolhê-lo o foi calando
.
.
Ninguém lhe tente impor voz de comando
Pois só a ele lhe coube estar alerta
Se partiu, decidido, à descoberta
D`uma hora em que ninguém diz como ou quando…
.
.
Suavemente partiu… mas foi ficando
E só sei que o criei porque é criando
Que sinto que viver valeu a pena
.
.
E que acredito, não acreditando,
Poder ir muito além do que, sonhando,
Se alcança na voragem de um poema…
.
.
Maria João Brito de Sousa – 09.07.2012 – 18.48h
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Comentários
Gostei imenso deste teu mais
Gostei imenso deste teu mais um grande soneto! =D Gostei feito me fez lembrar o que assim escreveu Augusto:
.
.
.
O VENCENDOR (Augusto dos Anjos)
Toma as espadas rútilas, guerreiro,
E à rutilância das espadas, toma
A adaga de aço, o gládio de aço, e doma
Meu coração — estranho carniceiro!
Não podes?! Chama então presto o primeiro
E o mais possante gladiador de Roma.
E qual mais pronto, e qual mais presto assoma,
Nenhum pôde domar o prisioneiro.
Meu coração triunfava nas arenas.
Veio depois um domador de hienas
E outro mais, e, por fim, veio um atleta,
Vieram todos, por fim; ao todo, uns cem...
E não pôde domá-lo enfim ninguém,
Que ninguém doma um coração de poeta!
Magnífico!
Muito obrigada, Adolfo, por este magnífico soneto de Augusto dos Anjos que me deixaste! É bem verdade; ninguém doma um coração de poeta!
Abraço grande!
M. João