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(In)coerência
Abstenho-me dos dizeres
De falar do que não vi
De testemunhar em vão
De bater com a mão no peito
Sob a fé que não sinto
O credo que não professo
E as falsas juras que invento
Tudo em nome do bom senso
Dane-se o que chamam de moral
E os bons samaritanos
Cansei de carnavais e adventos
De hipocrisia e cães sarnentos
Se alguém disser que eu disse
Eu nego, sob o escudo que me protege
Mas o que ainda não confessei é o medo
Que eu tenho da minha (in)coerência
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quinta-feira, setembro 29, 2011 - 22:40
Poesia :
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Comentários
Perpassa neste poema a
Perpassa neste poema a vontade de sermos coerentes e, nem sempre o caminho é fácil.
Gostei amiga.
Um grande abraço.
(In)coerência
Oi, Nanda!
Gostei muito da tua incoerência!
Um abração de seu fã e amigo,
Marne