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Indigente de Sentimentos

Sim,

eu vomito no prato que comi!

Acaso não me enganastes

sobre tua procedência? 

Com tua maledicência?

És tão falso, puro ouro de tolo,

e eu me rio dos teus truques.

Quero que pegues tua loucura

e esta tristeza inventada,

descarada e mal trabalhada,

que me rondam noite e dia,

feito cão viralata,

e de mim, afasta-te!

Não és digno

nem da ponta do meu cigarro,

amassada pelo meu salto,

alto demais

para a tua pequenez!

 

RaquelCasteloBrum

Submited by

sexta-feira, dezembro 16, 2011 - 02:09

Poesia :

Your rating: None (2 votes)

raquel castelo brum

imagem de raquel castelo brum
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Última vez online: há 6 anos 42 semanas
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Comentários

imagem de MariaButterfly

Gostei do teu poema comédia

Gostei do teu poema comédia mas uma comédia
Sarcástica…

Sim,

eu vomito no prato que comi!

(repugnas-me)
Um dia gostei…
Não és digno

nem da ponta do meu cigarro,

amassada pelo meu salto,

alto demais

para a tua pequenez!

Como quem diz,
Não chegas aos meus pés!
Alias acho que queres dizer que está muito abaixo…

Beijo

imagem de Adolfo

 Por que me pisar assim? Até

 Por que me pisar assim? Até eu senti a ponta do salto no meio de meu peito...

Ótimo poema!

imagem de deborabenvenuti

Indigente de Sentimentos

Não és digno

nem da ponta do meu cigarro,

amassada pelo meu salto,

alto demais

para a tua pequenez!

Muito bom. Adorei.

Beijo

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