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pobreza
há sempre poesias
para enfeitar o rastro senil,
sombra horrorosa,
das mentes policiárias
se houvesse pão
sobre as mesas das vítimas
a morte dos poemas
seria uma benesse
que importartância teria
não ler Pessoa
se vivessemos num mundo feliz?
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terça-feira, agosto 2, 2011 - 18:48
Poesia :
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Comentários
Que pena o teu poema
Que pena o teu poema /reflexão não se ter prolongado... gostei de te ler, gostei sobretudo da visão
parabéns e bem-vinda
agradecida
boa tarde Rui, este poema fala do essencial, prolongá-lo seria levar longe de mais o que tem de ser apagado da minha memória.
agradecida por sua gentiliza.
Tem razão amiga, mas
Tem razão amiga, mas referia-me tão somente a vontade de a ler mais.
ler mais
Rui, agradeço-te a manifesta vontade de ler mais. Convido-te a leres-me mais,mas advirto-te: minhas estrofes são amargas! Talvez um dia o fel seja mel.
Abraço.