CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Já não quero nem saber
O que digo com os olhos e você não entende
Não é o mesmo que transmito em palavras.
E não a culpo por não entender os meus argumentos expostos em hieróglifos da alma.
Na surdina elevo os pensamentos
Mas não a encontro em lugar algum.
Há um limbo existencial que percorro solitário e pensativo
Na esperança de encontrar as respostas neste labirinto em espiral
E por mais que caminhe nesse destino não consigo encontrar sombra para descansar.
Brado dentro de mim
Esbravejo como louco e falo palavrões impronunciáveis aqui
No intuito que alguém ouça o meu grito.
Já não quero nem saber
Porque a cor do céu é azul e os seus olhos pretos já não causam em mim tanto pavor.
Rasgo as minhas entranhas na busca por um equilíbrio mental
Ouço sussurros escondidos entre as paredes
E não entendo os grunhidos que me causam terror.
Não preciso esconder as feridas do meu coração
Nem as marcas da solidão
Eu só quero encontrar-te na calada da noite
Sem me preocupar com o alvorecer.
Minhas palavras te assustam
Porque você não as entende de forma nenhuma.
Tudo isso por causa daquela ilusão
Que foi criada no crepúsculo de um dia qualquer.
No silêncio desse vazio
Onde não é possível ver e nem ouvir nada
Minha alma flutua levemente como uma pluma
E sinto a brisa do alvorecer
O vento que toca meu rosto
É o sopro suave de suas lembranças.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 6160 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Eu penso em ti | 6 | 2.130 | 02/15/2024 - 10:30 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O poder sagrado da jornada | 6 | 3.214 | 02/14/2024 - 12:39 | Português | |
Poesia/Tristeza | Distância cruel | 6 | 1.539 | 02/13/2024 - 11:46 | Português | |
Poesia/Amor | Portal do amor | 6 | 2.540 | 02/12/2024 - 13:02 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade IV | 6 | 1.834 | 02/10/2024 - 12:33 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A canção de um Historiador | 6 | 4.072 | 02/10/2024 - 00:05 | Português | |
Poesia/Desilusão | Apenas um minuto | 6 | 2.719 | 02/09/2024 - 12:07 | Português | |
Poesia/Amor | Nas entrelinhas dos teus olhos | 6 | 2.093 | 02/08/2024 - 22:56 | Português | |
Poesia/Amor | Arrebata-me | 6 | 1.765 | 02/08/2024 - 10:32 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade III | 6 | 1.041 | 02/07/2024 - 20:50 | Português | |
Poesia/Amor | Abrigo no seu olhar | 6 | 1.468 | 02/07/2024 - 01:10 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade II | 6 | 2.024 | 02/05/2024 - 22:30 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade I | 6 | 1.387 | 02/05/2024 - 00:09 | Português | |
Poesia/Amor | Eu abro meu coração | 6 | 877 | 02/04/2024 - 12:13 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Sistema ignorante | 6 | 1.889 | 02/03/2024 - 13:20 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Na grande arena do destino | 6 | 2.044 | 02/02/2024 - 11:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | História oficial | 6 | 2.090 | 02/01/2024 - 20:19 | Português | |
Poesia/Amor | Paixão que não se cala | 6 | 1.677 | 01/31/2024 - 19:11 | Português | |
Poesia/Amor | A felicidade que sonhei | 6 | 3.508 | 01/30/2024 - 10:30 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O último poema do rinoceronte | 6 | 3.181 | 01/29/2024 - 19:15 | Português | |
Poesia/Amor | Só por hoje | 6 | 781 | 01/28/2024 - 11:45 | Português | |
Poesia/Meditação | Águas turvas | 6 | 1.830 | 01/27/2024 - 11:00 | Português | |
Poesia/Amor | Alvorada voraz | 6 | 1.850 | 01/25/2024 - 22:25 | Português | |
Poesia/Meditação | Primeira Guerra Mundial | 6 | 2.966 | 01/24/2024 - 18:46 | Português | |
Poesia/Amor | Murmúrio de desejos | 6 | 1.160 | 01/22/2024 - 18:01 | Português |
Add comment