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A morte da minha alma
Certamente que o fim está próximo,
Eu posso senti-lo
Como uma navalha a garganta,
E o sangue a escorrer.
Do tiro que me deram,
Um tiro no meio do peito.
Será um pesadelo?
Diziam que doía tanto
Só não sinto nada
Será um sonho?
Podia ser.
Sinto algo sobre minha pele,
Um frio pela espinha,
Um arrepio por todo o corpo,
É como se ela estivesse escapado,
Sempre esperei o fim,
E acho que este é meu final,
Meu triste e pecaminoso final,
Acaso todas as pessoas morrem assim?
Perdem-se sozinhos?
Solidão é cama desarrumada,
É prato sujo,
È faca sem ponta.
E eu o que sou?
Sou pó,
Sou cinza,
Sou nada,
E nunca pretendi ser.
Acho que nunca existi.
Se ao menos pudesse fechar meus olhos,
Pensaria em algo melhor,
Alguma coisa que fizesse passar.
Sinto tanta falta,
Falta tudo,
Falta gritar,
Falta falar,
Falta querer,
Falta amar,
Falta coragem.
Tantos me faltam,
Mais de nada sinto falta,
Esta coragem que trato,
É de querer... Continuar,
De desejar,
De olhar;
Para mim,
Bem para dentro de mim,
Esquecer cada erro,
Voltar a encarar-me no espelho,
E bem acho que foi lá,
Lá que perdi minha alma,
Só preciso,
De ar,
Não mais temer,
Sonhar, Crescer e viver.
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