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morte lenta

 MORTE LENTA
Rebuçados na boca seca
E àvida
não me adoçam
E meu hálito é de amargura
Nem o mar solto
me
Conduz deste estado
Não acreditando em  amanhã
Verificando os sins que nada
São 
Tudo nos oferecem
Mas pouco nos dão
Apetece.me desitir
Da velhice abraçar
Entrando num asilo
comendo a horas, vendo televisão,
correndo  para a morte
num mar chão
onde não sei nadar.
E nada deixo aos que me amaram
Nem fotos, nem livros
Só poemas dispersos não publicados
Esta é a sombra é verdade
Só me resta vestir
Uma farda de prisioneiro
E nunca mais cantar.

Sintra-2012 

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quinta-feira, agosto 30, 2012 - 16:28

Poesia :

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António Leite de Magalhães

imagem de António Leite de Magalhães
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Última vez online: há 11 anos 29 semanas
Membro desde: 07/02/2012
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Pontos: 220

Comentários

imagem de Henricabilio

Vivemos uma época de

Vivemos uma época de sensações agridoces,
mas na verdade tudo possui uma essência muito amarga.
Gente sem escrúpulos tomou conta do planeta
- Resta-nos sonhos & poesia.

Saudações desde as Caldas da Rainha!

_Abilio

imagem de Adolfo

Morte lenta... desde o

Morte lenta... desde o princípio dela, da vida.
Desgraça parece residir no "horizonte de eventos": quanto mais eminente mais rápida, mais intensa, parece não nos deixar nada nem deixar nada para trás. Contudo apenas parece-me: apenas começando a minha lida, vislumbro ao longe tudo isto...

Gostei do teu verso, António.

Saudações,

Adolfo ((:

imagem de António Leite de Magalhães

Afolfo

meus poemas são escritos a quente sofrem o sopro da Verdade que sempre procurei, não como Fé, mas como motivo militante da Paz, da igualdade e, sobretudo, da Mulheres, que amo como Musas, pois elas ainda existem neste Mundo realmente desmantelado,de valores e consciências.
Tento permanecer Homem e Mente, são para uns más para outros, mas nunca fugirei a minha coerência

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