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NÃO FUI SENÃO UMA CRIANÇA

 

Não fui senão uma criança,
sem qualquer tipo de ambições nem de ilusões, contraditórias.
Dormir à sombra de uma árvore,
chapéu, puxado para os olhos, era toda essa a realidade possível,
de sentir o vento, batendo nas folhas, se vento havia:
E as nuvens, fingiam figuras, simples cosas da imaginação,
que no olvido se perdiam.
No entanto gostava de passear, sem rumo nem nexo
por entre as flores, cobrindo, por inteiro, as planícies mais selvagens,
que hoje, apenas recordo, por distracção:
Assim aquela menina de trança, que a cada sorriso meu,
um único olhar sequer disfarçou, ao passar por mim!
Ainda mais compenetrado, comigo mesmo, compreendi de pronto,
de que fui eu o único que amou a natureza de verdade.
E fui uma criança feliz, porque meus desejos eram simples,
como a pedra no chão, um ninho ou aquela montanha, em meus olhos.
Só nunca soube cantar: mas isso seria pedir demais, de uma criança,
muito mais habituada a escutar, o silêncio, que todas as coisas
comportam.

Jorge Humberto
07/06/09

Submited by

terça-feira, março 20, 2012 - 21:20

Poesia :

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Jorge Humberto

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Título: Membro
Última vez online: há 3 anos 35 semanas
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Comentários

imagem de ISABELLA - M - REGO

AMIGO QUERIDO JORGE HUMBERTO

Fostes criança como todas as crianças,
fostes como tinhas de ter sido,
Criança sem ambição, sem ilusões pela inocência,
mas mesmo assim criança, terias que ter sido, e foste feliz...
Os silêncios, podem ser sonhos, de criança, adormecidos,
mas também poderão ser poesia,
a despertar os sentidos.

Adorei ler teu poema, lindo, lindo... Parabéns!

Beijos mil

de tua amiga

Isabella

imagem de Jorge Humberto

Minha querida, amiga, Isabella,

Minha querida, amiga, Isabella,

tive a sorte de poder ser uma criança feliz, pois, a muitas, infelizmente,
é-lhes negada tal possibilidade. Fui o que devia ter sido, perdendo-me no meio da Mãe- Natureza, e a cada canto uma novidade se me nascia, na simplicidade das cosas.
Sim... meus silêncios eram povoados de miles sonhos, vive os que pude alcançar, sem ilusões, no despertar dos sentidos. Sempre bom ver-te por aqui, no meu cantinho, deixando-me tuas bonitas palavras.

Beijinhos mil.
Jorge Humberto

imagem de MariaButterfly

não foste mais do que devias

não foste mais do que devias ter sido,
aquilo que ainda guardas no fundo de ti,
aquilo a que ninguem deve ser roubado, ser criança!
Ser Feliz !

disseste para eu visitar tua poesia, eu assim fiz,
mas não é por dizeres, é porque gosto!

sempre que puder, venho ao teu cantinho.

Beijinhos

imagem de Jorge Humberto

Minha querida, amiga, Borboleta,

Minha querida, amiga, Borboleta,

bem sei que vieste por gosto, como fazes questão de visitar-me, deixando-me tuas lindas palavras de apreço, a meus poemas, sempre que te é possível.
Este meu poema é o espelho fiel, de minha macia infância e fui muito feliz, e, ainda hoje, ando de mãos dadas, com a criança que há em mim, em cada um de nós e isso nunca nos será roubado. Um prazer renovado a cada nova visita tua, querida! Grato!

Beijinhos mil.
Jorge Humberto

imagem de SuzeteBrainer

Belíssimo o teu

Belíssimo o teu poema,expressa a dinâmica da criança,previlegiada pelo contato com a natureza...Assim,preservando a essência pura,encantadora de toda criança,que pode ser criança. Infelizmente com a natureza invadida e destruida, o mundo é pior e as crianças vivem pobremente esse contato com a natureza, que é fundamental para sentir a beleza da vida...
Parabéns,amigo!!
Beijinho.

imagem de Jorge Humberto

Olá minha querida, Suzete...

Olá minha querida, Suzete...

fico muito feliz, como sempre, como quando recebo tua visita a meu cantonho de poesia, comentando meus humildes versos. Verdade, querida, Suzete, na minha infância ainda abundava a natureza, em toda a sua plenitude, e eu perdia-me por entre frondosas árvores, vendo ninhos de passarinhos, descobrindo a cada passo, um insecto novo e mais colorido que o anterior. Gostava de observar (ainda gosto) e assim perdia-me horas a fio, até que escutava, bem ao longe, minha mãe, chamando-me para me vir alimentar. Ah, nem fome tinha, acreditas? Fui uma criança feliz, e ainda hoje ando com ela, de mãos dadas. Infelizmente, como bem o relatas, hoje em dia, as nossas crinças, pouco ou nada resta, da Mãe-Natureza, para que dela possam disfrutar e crescerem juntas. E muita falta faz haver esse contacto, para tomarem consciência de sua importância para o Mundo, para seu próprio crescimento, para poderem encher seus olhinhos, com toda essa beleza, levando-a pela vida afora.

Mil beijinhos
Jorge Humberto

imagem de Nostalgia

As coisas simples são sempre

As coisas simples são sempre as mais belas e as que perduram.
Parabéns pela sua infância feliz e por expressá-la assim, de modo tão belo...
Saudações poéticas

imagem de Jorge Humberto

Minha mui querida, amiga, Nostalgia,

Minha mui querida, amiga, Nostalgia,

às vezes, forçamos, em lançar nossos olhos, para longe do que tão perto está de nós,
por essa razão nem sempre vemos a verdadeira beleza, que está nas cosas mais simples, como bem afirmas ( graça está em que tantas vezes tropeçamos nelas e nem assim lhes prestamos a devida atenção...rs). Posso dizer sim, que tive uma infância muito feliz, e hoja ainda ando de mãos dadas, com a crinça que há em mim - em todos nós! Feliz pela tua visita e por me deixares tão belas palavras, querida.

Beijinhos mil
Jorge Humberto

imagem de bobbysouza

Fui lendo e deixando a

Fui lendo e deixando a imaginação fluir, percebi o quão bela é essa simplicidade e maneira pura de ver a vida... Fui sentindo a brisa em cada linha, escutando a voz interior que diz que a vida é simples e grandiosa. As vezes algo grita em mim:
- Calma Charlles, não complica, que mal isso pode lhe fazer?!

Esse dom de apreciar o que se tem é para poucos, a maioria das pessoas está voltada pro que não tem e deseja ter ou pro que perdeu... Estar-se em conformidade consigo mesmo espelha a grandiosidade de sua alma e visão de coisas que muitos ignoram, mas que são de grande importância! Você foi uma criança feliz e te admiro por isso!

Obrigado por ler-te e deixo aqui um desejo sincero de que jamais abandones esse lado criança que sabe agradecer a vida por nos dar coisas tão belas!

Grande abraço do Bobby;)

imagem de Jorge Humberto

Meu caro amigo poeta, Bobby ,

Meu caro amigo poeta, Bobby ,

bom ter-te aqui de novo, comentando este meu poema. A simplicidade, com que te deixas-te fluir, imaginando - palavra a palavra -, a paisagem do poema, diz-me bem o quão especial és, como pessoa sensível e grande poeta, não me surpreendendo já, teus comentários, sempre tão bem esclarecedores, descrevendo o que vais lendo, e percebendo a menssagem, encerrada em cada verso. Não pude deixar de esboçar um sorriso, no ver-me a mim, nesta tua frase/interrogação: - Calma Charlles, não complica, que mal isso pode lhe fazer?! Digamos, que esse é muitas vez o pão nosso, de cada dia: complicar, apenas por complicar, pelo simples facto do Homem, ser um eterno insatisfeito. Mas como pessoa, que sempre se questiona, a nada fugindo, sei que caminhos certos encontras. Vejo/lei-o isso, quando tenho a grata oportunidade, de ler, tudo o que de ti narras. Continuando, entrando pelas verdades, de teu raciocinio, assim é: somos seres cobiçosos, querendo ter o que os outros têm, nunca nos sentindo satisfeitos pelo que temos, numa busca constante pelo "poder", que, muitas vezes,não nos deixa olhos na água, olhos limpos de criança, em toda a sua inocência, de em tudo ver a beleza de cada cosa. Em dobro deixo-te, Bobby, o que dizes de mim: grandioso tu és, muito sincero e um bom amigo. Sei que nunca deixarás morrer a criança, que caminha a teu lado, que foi e continuará, sendo feliz. Bem- hajas, sempre!

Abraço bem forte!
Jorge Humberto

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