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No fim do crepúsculo


Abro as asas
sem tempo
…liberto o espírito
nas águas cálidas do mar
que me beija o corpo adormecido!

Versejo os gritos mudos da alma,
danço com as mãos descalças.

As brisas frescas
aconchegam os timbres do olhar
o rio nocturno
desperta na saliva das manhãs…

Os fios de luz
iluminam os bosques
as batidas são fortes
impulsos do âmago
que ferve no altar da tua vida
que em mim adormece
floresce
se alonga
em traços de nova esperança!

Voo,
voo em liberdade
de sentir os aromas reais da terra,
as chuvas no fim do crepúsculo!

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sexta-feira, janeiro 21, 2011 - 20:40

Poesia :

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AnaCoelho

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Comentários

imagem de ski

Comment.

Very natural prose, love the ending.

free flight
to experience the real flavors of earth,
rains at the end of twilight!

imagem de angelofdeath

Um raro e belo momento

Um raro e belo momento poético que toda a gete devia ter o prazer de ler.

Parabéns pelo texto,

abraço, Angelofdeath.

imagem de Nanda

Aninha, O crepúsculo

Aninha,

O crepúsculo poético com que nos embalas.

Beijinhos

Nanda

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