CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O FIM DOS TEMPOS
Presidentes doentes mentais
Gurus, fanáticos de crenças
Governam a fome, doenças
Da maior parte dos mortais
Morreram princípios morais
Em nome da modernidade
Gente antiga esquece a idade
E vai na onda dos demais
-
Há quem creia na paz mundial
-Vejo cada vez mais distante
Guerra no mundo é ambulante
Ponto novo, produto igual
Tornou-se coisa natural
Testar o armamento novo
E a vítima que é sempre o povo
Sofre no meio e no final
-
Sinfonia desafinada
Que o meu ouvido não aguenta
Tanto mal essa gente planta
Mas não vejo colherem nada
Por outro lado nessa estrada
Tanta gente semeia o bem
Na hora de colher, porém
Talvez colham a safra errada
-
Ao ver tanto mal pela estrada
Penso que o mal tenha mais sorte
Que quem o plante engane a morte
E a vida assim sofre enganada
Ou jogo de carta marcada
Que bem conhece o calaveira
Fazendo o bem virar caveira
Numa colheita entreverada
-
O amigo “Sebastião” dizia
Numa situação aguda:
“Isto não tem santo que acuda”
E o que mais se vê hoje em dia
É tanta gente em agonia
Sob constante ameaça
Para alguns “tempos da graça”
Num faz de conta de alegria
-
Por não ser parte da comparsa
Meu pensamento eu governo
Não creio existir o inferno
Que faz sua parte nessa farsa
E o medo nisso se disfarça
Dizendo que o bem tem poder
Que a bondade irá vencer
Vestindo branco como a garça
-
Que nada sei não penso assim
Já pensei que nada sabia
Fosse assim não pensaria
Outros pensariam por mim
Sei que o mundo não é ruim
Ruim são políticos, leis
Ditadores bandidos, reis
Reais mensageiros do fim.
Sérgio da Silva Teixeira
BAGÉ/RS/BRASIL.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1583 leituras
Add comment
other contents of Sérgio Teixeira
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | MISSÃO IMPOSSÍVEL | 2 | 274 | 02/04/2025 - 14:24 | Português | |
Poesia/Geral | SEXTA-FEIRA 31-(SUPERSTIÇÃO INVERTIDA) | 0 | 52 | 02/01/2025 - 00:21 | Português | |
Poesia/Fantasia | UM ÓTIMO DIA | 2 | 2.056 | 01/24/2025 - 23:02 | Português | |
Poesia/Geral | A ÚNICA CERTEZA | 0 | 127 | 01/01/2025 - 00:15 | Português | |
Poesia/Geral | UMA COISA E OUTRA COISA | 0 | 198 | 12/06/2024 - 00:16 | Português | |
Poesia/Geral | EU E O VERSO | 1 | 282 | 11/25/2024 - 15:14 | Português | |
Poesia/Soneto | O ÚLTIMO SONETO | 3 | 445 | 11/24/2024 - 10:46 | Português | |
Poesia/Geral | AO PÁSSARO SABIÁ | 2 | 420 | 11/24/2024 - 10:43 | Português | |
Poesia/Geral | O ÚLTIMO RITUAL (OBITUÁRIO) | 0 | 550 | 10/28/2024 - 21:15 | Português | |
Poesia/Geral | ETERNA CURIOSIDADE | 2 | 628 | 10/26/2024 - 12:59 | Português | |
Poesia/Geral | O QUE NUNCA VOU SABER | 0 | 706 | 10/26/2024 - 12:51 | Português | |
Poesia/Geral | A LÓGICA E A VERDADE | 0 | 635 | 10/15/2024 - 17:41 | Português | |
Poesia/Geral | O SONHADOR | 1 | 877 | 10/07/2024 - 11:55 | Português | |
![]() |
Fotos/Natureza | O GRITO DO SILÊNCIO | 0 | 320 | 09/30/2024 - 23:26 | Português |
Poesia/Geral | ABDUZIDO (HUMOR) | 1 | 844 | 09/25/2024 - 15:05 | Português | |
Poesia/Geral | RISCALHADA | 2 | 1.417 | 09/20/2024 - 14:28 | Português | |
Poesia/Geral | INQUISIÇÃO MODERNA | 1 | 954 | 09/16/2024 - 16:20 | Português | |
Poesia/Soneto | UNIVERSO NOVO | 2 | 1.336 | 08/26/2024 - 16:04 | Português | |
Poesia/Geral | INFERNO TAPERA (OBS.: - o correto é tapera e não "tapeça" como aparece no título). | 0 | 721 | 08/06/2024 - 15:39 | Português | |
Poesia/Geral | A QUEM TEM MEDO DE AGOSTO | 0 | 1.004 | 08/01/2024 - 22:54 | Português | |
Poesia/Geral | AUSÊNCIA DA LUZ DO SOL | 1 | 815 | 07/29/2024 - 21:22 | Português | |
Poesia/Geral | APAGÕES | 2 | 970 | 07/20/2024 - 22:03 | Português | |
Poesia/Geral | RIMAS QUÂNTICAS | 0 | 583 | 07/10/2024 - 17:25 | Português | |
Poesia/Geral | CONTAGEM REGRESSIVA | 2 | 770 | 07/10/2024 - 17:03 | Português | |
Poesia/Geral | PERIGO NO PENSAMENTO (DÉCIMAS) | 1 | 853 | 06/27/2024 - 15:00 | Português |
Comentários
Comentando
Teus trabalhos mostram
conteúde e concretude.
Leio tudo o que escreve.
J.Thamiel
RESPOSTA
Obrigado pelo comentário. Comecei a escrever já muito tarde e, até hoje não tinha uma opinião isenta sobre o meu trabalho, pois os amigos daqui, pela própria amizade próxima, mesmo se não gostam dizem o contrário. Alguns dizem que sou versejador, outros que faço crônica rimada.
Tua leitura e análise é muito valiosa para mim, por isso o meu muito obrigado.