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OBRIGADO MANU, ESTEJAS TU, LÁ, ONDE ESTIVERES...
...
Se te sorrirem, sorri
Se te chorarem afaga e sorri mais
Se te amarem, ama em dobro
Se te escorraçarem, agradece e ama mais ainda…
O poder do teu amor será infinito!
Minha pequena homenagem a Manu, franzino de tez morena e pele justa aos ossos, que fazia sobressair uma vida difícil.
Conheci-o num final de tarde de um sábado primaveril, às portas de Sto. Antão, onde a história testemunha vidas errantes, do alto das suas antigas construções. Manu pedia esmola. Pouco mais de 25 anos, parecendo estar perto do período em que a falta da heroína começaria a dar nas vistas, pediu-me uma esmola. Como quase sempre fazia, disse-lhe que não. Agradeceu-me e desejou que fosse eu, por deus acompanhado. Virei-me olhei-o nos olhos, vivos e sinceros que me fixavam ainda. Voltei atrás e deixei-lhe todas as moedas que tinha no bolso, pelo que fui efusivamente agradecido.
Parei um pouco mais à frente observando-o na sua tarefa de fazer sentir bem as pessoas que lhe negavam a subsistência… Depois de ter conseguido um bolo em vez de um pão, levou-o a uma criança emigrante de aspecto débil que depois de o comer veio até ele apertar-lhe a mão, mandado, presumo, pela mãe, a uns 30 metros também a pedir.
Percebi, ainda, um outro cavalheiro voltar atrás, reconsiderando na sua intenção, depois de ter negado a dita ao nosso Malu.
E foi aí que ele me apanhou o olhar e não resistiu a encolher-me os ombros sorrindo. Sorria como se a vida lhe sorrisse assim, e ele me quisesse mostrar, como a ela estava grato…
Malu morreu algum tempo depois, por lhe ter parado o coração de forma súbita, em plena Av. Da liberdade, em plena faina…!
Não podias ter escolhido uma rua com melhor nome, meu caro amigo…Até breve!
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