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OLHANDO AS ÁGUAS
Olhando as águas, que passam,
Levando segredos na bruma,
Perguntei ao Tejo e à escuna,
Se esses olhos, que meus olhos enlaçam
(Olhando as águas, que passam),
Serão só desejos, de um coração,
Ou se porventura, tudo isso é solidão:
Enquanto as águas se calam... e passam?
Não me diz a escuna, porque assim sofro,
Nem me diz a gaivota, por quem morro.
Sou como às ondas, no entardecer:
Cavalos de espuma e de cambraia,
Buscando a certeza, de um fim de praia –
E assim está certo, e assim tem de ser.
Jorge Humberto
(02/08/2003)
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Comentários
As águas que passam... que
As águas que passam... que passam em teus versos.
Ou os teus versos que fluem às águas...
Para com toda a força se desmanchar tal espumas na praia...
...Não sei. Nem sei porque desconfio de que água era em teus olhos ao escrever este soneto.
Sei apenas que gostei muito de ter o lido.
De parabéns!
:)
Olá meu querido, amigo, Adolfo,
Olá meu querido, amigo, Adolfo,
grato prazer em receber-te no meu cantinho. Fico feliz que tenhas gostado de meu poema,
um tanto me questionando e aos "olhos que meus olhos enlaçam", outro tanto aceitando, que as águas têm sempre um destino, uma praia - " e assim está certo e assim tem de ser".
Abraços meus.
Jorge Humberto
Olá meu querido amigo, poeta, Abilo,
Olá meu querido amigo, poeta, Abilo,
agora que te vejo, como é de teu costume, e de uma forma bem original,
em versos, deixares-me teu comentário, já estou menos aborrecido com o que sucedeu.
Pena que não haja forma, de apagar algum erro, que sempre pode acontecer. E já são 3 poemas nesta situação... que fazer? Nada... esperar que os amigos voltem sempre e sempre
estejam presentes, no meu cantinho, para ler e deixar umas palavrinhas,a meus poemas.
De chuva e de uva, nem bramando aos céus...rs
Obrigado!
Abraços meus.
Jorge Humberto
passagem
passam as escunas,
passam os dias,
passam até a brumas
passam as alegrias.
passam os dias - sem chuvas;
passam até mesmo as uvas.
Saudações
Abilio