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PERDI O OLHAR PELA JANELA QUE NÃO TE VÊ CHEGAR
O teu adeus quase me cala o pensamento.
De ti, o momento é de lágrimas. De muita tristeza.
Fonte em jorro de morte. Escrito
e reescrito de nada pelas lousas do meu semblante
que sem ti que se distorce em saudade e melancolia.
Sem ti, o dia deixa de ser dia.
A noite brada como um cacto na poesia.
Horas são cordões frios que em mim tecem o deserto.
Depois de ti,
o sol deixou de ser o meu colo.
O vazio que deixas é um solo infértil
onde o silêncio se enclausura em insipidez.
Perdi a razão de ser.
Sem ti, o tempo não resta.
O Inverno é aresta sonorizada de inferno.
Perdi o olhar pela janela que não te vê chegar.
Uma janela aberta pela alma
de onde te olhava com vida inteira.
Olhei-te à maneira do sol-pôr mais belo da vida.
O teu beijo é agora um caderno
que me alaga as memórias de secura.
Teus lábios são chuva que não cai nesta sede de amar.
Fui fogueira de Verão,
canção em rimas de felicidade.
Agora, sou voz de Outono. Murmúrio de solidão
pelas copas das árvores como passarinho sem ninho.
Sem o calor do teu corpo,
sinto-me tão sozinho nas palavras.
Como neve silenciosa a pintar de branco amargo
as montanhas outrora amor em nós como alto do mundo.
Anteontem que agora chora.
Passado que encena abismos na aurora
do amanhã que realça nos meus olhos o teu adeus.
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