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Promessas
Minha fome é enorme,
Era capaz de comer um bairro inteiro,
Só pra me satisfazer, mas eu sei que iria ficar com mais fome...
Tenho fome de me preencher, de ser o mundo de alguém ...
Meu mundo é louco, e por vezes já nem na loucura me escapo...
Sou gorda de promessas não compridas,
obesidade mórbida,
Havendo uma ligeira perda de gramas em mim,
É a esperança, mas coitada não chega..
Bem que faço exercício para não me encher de promessas,
Malditas, que estão cheias de gordura é muita caloria,
Bem corro para me afastar delas, mas são deliciosas as promessas,
Obsessão por comida é assim, sabemos que fazem mal, mas sabem tão bem...
Já me aconselhei com amigas sobre alguns cuidados,
Uma possível dieta, um afastamento delas,
Mas nada deu.. Já lhes disse que não as quero comer mais,
Ultimamente põe me mal disposta, chego até vomitar,
E há noite não deixam dormir, de tão pesada que estou,
Malditos excessos... e lá vou eu dizendo que foi a ultima prova.
Não ficarei na minha definição "perfeita",
enquanto elas não forem lights,
e cumpridas a não mostrarem se em demasia na montra,
Malditas calorias de promessas continuas ...
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Comentários
Não tenho como agradecer tal
Não tenho como agradecer tal comentário.
Leste-me naquilo que não escrevi, naquilo que ficou por dizer.
Assustadora essa capacidade hein? ;)
(...)"chegará a conclusão de que é menos forçoso enfiar o dedo na garganta e colocar tudo para fora do que suportar.(...)" - Caramba, será possível maior exactidão?
Um grande beijo e mais uma vez, muito obrigado pela tua visita e comentário pois claro. :)
Olha a rocha de Sísifo escorrendo morro abaixo.
O prazer estava em observar a rocha rolar, o atrito contínuo dos pés gerando erosão ao solo. A sola gasta, os rochedos já não engolem o barulho emitido pelos passos. E novamente a empurrava até o cume, só para vê-la cair. Não há nada que preencha o vazio existencial. Já tentei fumar a Souza Cruz toda, e para mim a fumaça parecera insuficiente. Não importa o quão consuma, o quão beba, fume, coma; mais tarde virá a bulimia, e você, por si só, chegará a conclusão de que é menos forçoso enfiar o dedo na garganta e colocar tudo para fora do que suportar. Os anticorpos já estão entregando os pontos. No chão, ficam as enzimas que você alimentara. Toda utopia que soara como conformidade e o ego, ah, o ego, este está no pelourinho. O montículo de cadernos, rascunhos, versos rabiscados transformando-se em muro das lamentações. Faz a ultima promessa: "felicidade, de mim, para mim mesmo." Escreve sobre o que te atormenta, só para esquecer. Pinta seus medos para depois rabiscá-lo. Canta para depois sufocar a dor com o silêncio. Destrua para construir. E se preciso, cura-te a ti mesmo.
Parabéns, essa é uma dieta de força e precisão, onde a vontade deve ser maior que a fome. Muito forte esta poesia. Admirável.
Beijos.