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QUISERA MORRER AGORA

Quisera morrer agora, perfeitamente egoísta e sem qualquer tipo de consciência comunal,
roubando à vida, nesse instante, a dor, que vai em mim.
Quem sabe do entendimento, em tais circunstâncias?: mas, tão certo, quanto isto,
o de ninguém, ouvir uma palavra que seja, de lamento meu ou de saudade,
sempre tão traiçoeira.

Ah, mas por ela.... morra já... e acabou-se!

Não suporto mais, esta coisa, que é nada em mim e machuca-me, a toda a hora.
Não, não quero mais, levem-me daqui e tranquilizem-me:
se em definitivo... pois alguém saberá melhor, dessas coisas, que propriamente,
este que vos escreve, sem rumo ou nexo: acrescento eu...

Jorge Humberto

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terça-feira, março 20, 2012 - 22:16

Poesia :

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Jorge Humberto

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Comentários

imagem de bobbysouza

Amigo, esse humilde poeta, a

Amigo, esse humilde poeta, a essa hora da madrugada (02:20) pôde compreender que você está em dias questionáveis, tipo quando nos perguntamos: "Ainda vale a pena viver?" Será que alguém se importa comigo e sofreria se eu morresse agora?" Compreendo que a vida é dura e as pessoas crudelíssimas... O que nos mantêm vivos é a nossa teimosia, essa vontade de levantar mais forte e fazer-se ver em renovação e altivez! Creio que pelo que você já passou, terá sempre forças pra encarar mais e mais obstáculos.

Acho que entendi o real sentido desse poema... (Está muito nítido a mim). Te deixo aqui minha mensagem de amizade e apoio!!!

Confio em você!!!

Adorei o desabafo.

Abraço do Bobby Souza ;)

imagem de Jorge Humberto

Meu querido, amigo, Bobby,

Meu querido, amigo, Bobby,
 

e era tarde, tão tarde, o sono teimava em não aparecer, e pelo que de ti já conheço, quiseste estar a meu lado, neste poema feito de tristeza, que para mim foi mais um desabafo. Hás-de reparar, que o poema data, de 2003, se não incorro em erro, uma época muito dificil para mim, dentro o que já te contei de meu passado. Estava a lutar, mas como em todas as lutas, há momentos em que estamos lá em cima, acreditamos que vamos vencer, noutros o negrume da noite, nos olhos, do único caminho a tomar, se obscurecem, e então, jogamos nosso peito, de encontro às portas, ainda fechadas, entegando-nos à verdade aí possível, desnudos, com setas nos braços, para que enfim, a nada temendo, saiamos renascidos e mais fortes. Acredito que bem poucos se importariam com minha morte, mas por enfrentá-la, sem pejos nem receios, eis-me me venci. Fica o registo de me ter fragilizado, para assim me fortalecer. Eu importaria-me sempre, se desta vida partisses, levando em conta o que os outros de ti pensavam, desmerecendo-te ao muito que tens para dar, assim te mereçam.

Obrigado pelas tuas palavras de apoio e de amizade: também eu acredito em ti. És/somos, uns vencedores, Bobby!
 

Meus abraços mais fraternos.
Jorge Humberto

imagem de onovopoeta

poesia

muito bom seu trabalho amigo, parabéns.

imagem de Jorge Humberto

Olá, meu querido, amigo, W. Marques,

Olá, meu querido, amigo, W. Marques,
 

bom ver-te no meu cantinho de poesia e merecer-te tua presença.
Muito obrigado pelas palavras de apreço, a meu poema.
 

Abraços, deste teu mais recente amigo.

Jorge Humberto

imagem de Docarmo

QUIZERA MORRER AGORA!

Caro Jorge.

Este teu poema surpreendeu-me:

 

Na tua alma vejo desespero

Um grito. Inquietude.

De zanga?

Do medo, do nada em ti?

Como, assim?.

O nada em ti não existe

Porque em ti, amigo, tenho a certeza:

está o mundo!

 

 

imagem de Jorge Humberto

Meu mui querido amigo, Docarmo,

Meu mui querido amigo, Docarmo,

poeta, amigo meu, este poema data do ano, de 2003, em que lutava desesperadamente,
para sair de um caminho, de 30 anos, percorrido e vivendo entre as misérias, dos vicios,
que desde meus 12 anos de idade, tomaram meu ser inerme, para si.

Nessa altura, existia e persistia, por não me acreditar plenamente ainda, que fraco me via,
não zanga mas a revolta, do medo, do nada em mim; minhas mãos vazias eram o indicio,
que me condicionava e tolhia meus sentimentos. Esta era a minha verdade, na actualidade,
e escrevendo fui-me redimindo, e, por fim, a força ficou comigo, porque ousei despir-me,
para que num novo sangue me maquiasse. Lutei e venci e assim continuei, faz já sete anos,
desde que de mim para mim, me ergui, abri portas e janelas, e, enfim liberto, cuidei de tudo, o que eram frestas,
abertas à possibilidade, de por lá poderem entrarem, resquicios de um passado, ainda recente. Ou seja, fechei tudo,o mais escondido, por isso mais perigoso, mas não me fecheim mim: de mim para mim, partindo para os outros. 
 

Agradeço, querido, Docarmo, tuas palavras de incentivo, vendo, como eu, todo o mundo em mim. Bem-hajas!
 

Abraços meus.
Jorge Humberto

 

imagem de Teresa Almeida

Parece uma crise

Parece uma crise existencial!

E quem as não tem?

Era bom que asdeixássemos no papel, não era?

 

Gostei muito.

Beijinhos.

imagem de Jorge Humberto

Minha tão querida, amiga, Teresa,

Minha tão querida, amiga, Teresa,
 

Verdade o que dizes: crises existenciais, quem as não tem?
Somos uns privelogiados, por termos sempre uma caneta e um papel,
para as podermos deitar, para logo as levantar.
 

Esta crise tem muitos anos, vem do ano de, 2003... já passou.
Agradeço tua sempre simpática presença, assim como as palavras que me deixas e em mim calam fundo.
 

Beijinhos mil
Jorge Humberto

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