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Subinconsciência de morte III
Um baú negro tomado por cupins:
De forma tal há de ser meu coração
Em meu peito tal qual em um porão
No dia sombrio em que tudo vir ao fim.
Tudo o que para ti eu guardei em mim
Parece atrair o frio, a escuridão,
E antes de tudo os dedos da mão
Me come e me faz escrever assim...
Cá dentro se alimentam da desgraça
E procriam e não há o que os impeça
E quanto a situação não sei o que faço
Nem sei com mais o que a minha carcaça
Remendar para tal em um açougue uma peça
Não ver meu coração caindo aos pedaços!...
02 de abril de 2012 - 22h 22min
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Comentários
De fato, um sombrio soneto
De fato, um sombrio soneto tentando desenhar o desagradável que (nunca deveria estar mas) está em mim...
Abraço!
Adolfo.
destino cinza
um soneto sombrio
que parece não desenhar nada de agradável.
Mas a poesia não vive apenas de alegrias
- tal como a vida.
Saudações!
_Abilio