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Terceiro cavaleiro
A ruminância de minhas mal deglutidas
Poesias misture à tua nauseabunda saliva
E engula! Engula por cada criatura viva
E imunda que não tem um prato de comida
Este entregar-se a antropofagia de mordidas,
A fria viscosidade informe e repulsiva,
(Des)gosto básico de enzimas digestivas
Do bolo numa antiperistáltica lida
Que por todas as partes tem somente um nome:
Sob a máscara de uma face escaveirada
Do bolor com o pútrido é a imoral aliança
Que carboidratos, lipídios, proteínas come;
Que chupando o tutano até não haver mais nada
Cospe a alma pobre à suas próprias esperanças!...
09 de agosto de 2012 - 21h 37min
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Poesia :
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Comentários
Antiperistáltica!
Quando o estômago já não está habituado a ser agraciado, regorgita sem o desejar...
Se eu soubesse escrever assim! Poder-me-ia considerar um poeta!
Um grande abraço.
Jorge Santos
O que antes desceu rasgando
O que antes desceu rasgando torna queimando...
OLá Adolfo!
Amigo é bem assim mesmo a fome!
Se lambe até o tutano...triste imagem de se ver,
e de se escrever também é claro!
Maravilhoso o teu escrito!
Parabéns amigo!
Abraços
Amiga Dany, e muito obrigado
Amiga Dany, e muito obrigado pela apreciação! =DD
Um abraço,
Adolfo.