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Voyeur
Tua imagem preferida
Um olhar que te arremata
Te condena e aproxima
Daquilo que mais quer
Na delícia não percebida...
Pés salientes na suspensão
Daquilo que sou e exibo
Caminho nos teus pensamentos
Nos olhos vorazes sentidos
Devorando-me à distância
No calar do teu silêncio...
Num “momento-quase”, percebo
E roço-te os dedos à face
No sabor da correnteza
Uma permissão concedida
Um consentimento rasgado
Que te mata aos poucos, até mim...
A língua ferina é sempre chicote
Em versos, teus desejos transpostos
O que teus olhos furtam em pecado
Ao meu saber, uma reverência leve
Entre as pernas entreabertas
O desejo evidenciado do não-visto...
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Poesia :
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Comentários
Re: Voyeur
O desejo evidenciado do não-visto...
Muito bela a tua poesia. Gosto muito de ler
Abraço
Nuno
Re: Voyeur
Obrigada!
que o desejo seja eternamente um consentimento ou uma vitória...
bjs
Re: Voyeur
Pés salientes na suspensão
Daquilo que sou e exibo
Caminho nos teus pensamentos
Nos olhos vorazes sentidos
Devorando-me à distância
No calar do teu silêncio...
O desejo evidenciado do não-visto...
Poema forte, um relâmpago da alma perseguida!!!
:-)
Re: Voyeur
ahhh obrigada! Henrique!
;-)
Re: Voyeur
Daisy,
logo no primeiro verso "Se aos dias buscam os olhos" apresentas um grande poema. Uma espécie de fuga ao que, na verdade é inescapável: todos somos ou temos características de um voyeur.
Abraços, Robson!
Re: Voyeur
sim sim, Robson... é verdade! todos temos!
Obrigadinha pelo comentário e pela visita!
bjs
Re: Voyeur
o voyeur é este que morde a fruta que mais lhe é suculenta com os olhos...
Obrigadinha pelo comentário!
;-)
Re: Voyeur
O desejo evidenciado do não-visto...
Em colheradas de fruta da época, contida, metida.
Em olhares prazerosos, suculentos, ávidos.
Um enigmático olhar, num desvario de uma camara...de Filmar?
Amar?
Teatralizar os sonhos mais impidos, de um Ser que procura.
Voyeur, ver sem ser visto...como quem lê, sem ser notado.
Muito bom!