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A bela Clara perdida na noite.

A bela Clara perdida na noite.

Eram três jovens, um belo grupo de amigos, que decidiram passar uma noite na discoteca um pouco longe de sua cidade, em outra cidade distante, combinou que na sexta-feira seguinte, à noite jantarem juntos e se divertir na noite.
Foi um dia cansativo de muito trabalho, Joaquim já esta fechando a loja de ferragens, o António já estava fazendo o caixa do hipermercado e o Pedro já estava saindo do escritório, todos eles tinham a mesma idade, amigos desde a infância que nem o crescimento os afasta.
Foram para casa, tomaram banho e claro que estavam vaidosos para as suas meninas onde iriam causar furor nas suas danças loucas. Cabelo bem alinhado, perfumados e calças bem vincadas típico deles e sua marcas.
Dos três qual deles o mais maluco e mais débil mental, nunca paravam de fazer breves gracinhas por onde passava, o Joaquim era um comediante do melhor, gosta de imitar as vozes e como também de contar anedotas, o Pedro era mais para as partidas, gostava de fazer das dele desde pregar algumas mentiras e outras coisas mais e falta falar do António que era mais pacato, mas quando bebia um pouco mais saíssem de perto dele, pois era esperto e fazia que estivesse vomitando para cima de toda a gente e claro que principalmente das meninas.
Eles se juntam e vão, no carro do Pedro que era aquele que tinha melhor carro pelo salário mais avultado que recebia claro que tinha todos os apetrechos malucos e fora de moda, que podiam imaginar até uma buzina de imitação de um boi eles tinham e achavam tanta graça a isso.
Jantaram a beira mar, num restaurante bem simpático, nada caro, que se comia muito bem, estavam a fazer horas para ir para a noite. Mais tarde já quase às onze horas vão até ao Casino, vencer a maquina de jogo divertindo quem, por eles passavam, com os gritos e seus disparates, são horas e saem para a discoteca, alegres e dizem sorrindo:
- Vamos abanar o capacete e domar as donzelas que por lá passem...
Chegaram, fizeram furor, as meninas essas faziam fila para dançar com eles, pois eram tão divertidos que nem se importava a sua maluquice.
Cansados, sendo quase quatro horas da manhã eles se puseram a caminho de casa contando as suas conquistas e quem levava a melhor.
Passando em um lugar muito industrializado, eles viram uma menina linda de vestido de cetim azul claro e uma fita nos seus cabelos negros e longos, esvoaçando com o vento. Como ela era bela, olhos negros, grandes, pele branca, uma boneca mesmo e confusos abrandaram o carro e ficaram petrificados com a beleza daquela menina. Pararam o carro e perguntam se ela queria boleia para casa.
Ela responde sorrindo com sua cara branca e pálida, que sim dizendo que mora mais a frente no caminho. Ela entra e o António mete conversa com ela, mas sentindo um frio descomunal mesmo, pergunta gentilmente se ela:
- Tu não tens frio?
Ela acenou que sim. Gentilmente o Antonio coloca o seu casaco sobre as costas dela.
Sentiu um calafrio, um arrepio na sua espinha e reclamou:
- Poxa, que fria menina, tu pareces que estás um bloco de gelo, eu gelei somente de te tocar.
Sorrindo ela diz que é do frio da noite nada mais, ficou calada sem abrir mais a sua boca. Seguiu no carro, Pedro liga o ar condicionado para calor, pois sentia também muito frio. Perguntaram como ela se chamava varias vezes e ela responde:
- O meu nome, Clara da Fonseca e moro já ali à frente, parem naquela casa branca com jardim, por favor.
Pararam o carro e Clara agradeceu chegando a tirar o casaco do António, mas ele fez questão que ela o levasse para casa a qualquer momento passaria por ali e iria o buscar e a visitar, gentil ela agradeceu e eles esperaram que ela entrasse na sua casa a arrancaram.
Conversaram pelo caminho se interrogando que teria acontecido para ela andar sozinha a altas horas da noite por tal lugar, falaram suposições, claro, mas ficaram todos eles intrigados com tudo aquilo.
Semana seguinte, eles foram dar um passeio e passaram a casa de Clara e o Pedro diz:
-Oh! António porque não vamos parar e buscar o teu casaco e ver a Clara?
António responde com euforia:
-Claro que sim vamos os três.
Pararam o carro, estacionando na frente da sua garagem e entram no jardim, comentando que era lindo e muito bem tratado. Bateram a porta, esperando que alguém abrisse.
Logo a porta se abriu e uma senhora com alguma idade, sempre sorrindo e perguntado:
- Que desejam os senhores?
António responde:
- Vimos falar com a Clara e buscar um casaco que lhe emprestei.
Nesse momento a senhora quase desfalece, ficando branca e pedindo que esperassem pela patroa e convidando–os a ficar no Hall da entrada. Ficaram inquietos e desconfortáveis, eles olhavam para tudo e viram um belo retrato de Clara, linda mesmo, foi tirado no jardim.
Chega uma bela senhora, parecida com a Clara devia ser sua mãe e abismada ela pergunta:
- Os jovens devem estar a brincar conosco, acreditem que é uma brincadeira de mau gosto porque a minha filha Clara morreu há cerca de três anos.
Ficaram com os pés pregados ao chão, sem saber o que falar e contaram toda a sua aventura à senhora que chorava sem parar.
Ela contou a triste morte da Clara. Era um dia de festa e ela vinha pela estrada fora, sozinha e já muito tarde, um carro desgovernado atropelou a Clara, deixando-a sem vida e exatamente no local que eles deram a boleia a ela.
Pediram desculpa e sai completamente aturdidos sem saber o que pensar de todo o acontecimento, Pedro diz vamos parar aqui.
Eu quero ver o túmulo de Clara e ver que não estamos a sonhar. Isto é irreal.
Diz o Pedro aborrecido e pensando ser uma partida.
Pararam o carro e entraram no cemitério, procuraram o jazigo e andavam meios perdidos pelo mesmo, logo algo escuro em de um luxuoso jazigo chama a atenção deles. Aproximam-se e vem o casaco do Antonio, olham e ficam eles ficaram aterrorizados, pálidos e um calafrio tomou conta deles, era o jazigo de Clara, olharam para a lápide e viram suas inscrições.
Queriam sair daqui, mas estavam colados, pregados ao chão, coração batia alto, o medo invadia as suas mentes, estavam incrédulos.
Entram no carro, o silencio era demais, queiram falar, mas as palavras estavam presas, sentiam um nó na garganta e o medo ainda nem os tinha largado, parecia que atrás deles estava algo invisível uma sombra, uma duvida...
Suas vidas mudaram para sempre e até hoje eles ainda temem que o fantasma da Clara assombre mais as suas vidas...

 

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sexta-feira, março 4, 2011 - 13:39

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