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DIANA ( CONTO EM CAPTS: I, II, III, IV, V, EPÍLOGO)

DIANA

As estradas eram curvas, os declives abismavam o caminho.
Mas nada disso transformava a vontade de estar lá...
Diana queria encontrar uma nova forma de viver:
Ser diferente do que toda vida foi...
Era essa sua meta agora, ser ela mesma...
Sem ter que agradar à essa ou aquela pessoa...
Os pensamentos eram meio distorcidos, com algumas lembranças do seu passado. Muita coisa ela queria esquecer, e assim, ela dirigia pela estrada, movida em suas memórias, mas dando força para uma nova história...

Diana ainda tinha o frescor em sua face, embora sua vida não tenha sido nada fácil, ela não criou as rugas, que muitas vezes o sofrimento acarreta...
Mas os cabelos com raízes brancas, ela disfarçava com uma tintura, afinal eram poucos para os seus 46 anos... Seu corpo estava bem:
Gostava de caminhar pela manhã, embora algumas vezes, fizesse isso também pela tarde. Com uma alimentação sem gorduras e com muitos legumes e verduras, algumas frutas que ela gostava, ela equilibrava o organismo e mantinha seu corpo dentro do peso e com boa forma...
Uma lágrima desceu ao escutar no cd do carro, a música que adorava, mas que sempre chorava ao ouvir, incrivelmente não guardava o nome da música, tantos anos ouvindo...
Tocava fundo em sua alma sensível, aquela melodia, e a fazia ficar com a pele toda arrepiada.
Diana era forte para muitas coisas, mas para outras era tão "derretida" quanto manteiga no fogo...
A sua maior característica era falar muito, até seus amigos e familiares achavam que ela era uma verdadeira "matraca"...
Mas ela não achava isso, simplesmente sentia necessidade de falar tudo que lhe vinha na cabeça e comentar tudo que observava...
Quando assistia a um filme, gostava de comentar todas as coisas que lhe chamava a atenção, mas nem todas as pessoas partilhavam do mesmo interesse...
Era uma observadora das natureza, das pessoas que transitavam pelas ruas, da vida em si...
Mas em alguns momentos era bem dispersiva e parecia não se ligar no que estava a sua volta, era como se fosse duas pessoas em uma..Uma mulher de princípios, como:
Caridade, honestidade, tolerância, paciência...Mas ao mesmo tempo, com sua personalidade dubia, era também sedutora, luxuriante, gostava dos prazeres da carne, muitas pessoas nem imaginavam isso, apenas algumas sabiam da sua voracidade para o amor...
No seu ciclo de amizades, sabiam que ela era uma batalhadora, uma pessoa que havia sofrido muito no passado, com marido, filhos, muitos problemas de saúde e financeiros...
Mas apesar do sofrimento, e das muitas lágrimas que derramou por anos a fio, ela era bem alegre, expansiva, comunicativa...
Estava sempre disposta a brincar com as crianças, dar um bom conselho a alguém, ajudar seu semelhante...
Assim Diana vivia, e sempre procurava ver o lado bom de cada coisa que lhe acontecia na vida, dizia sempre:
" SEMPRE EXISTE ALGO QUE SE APROVEITE, ATÉ NAS PIORES SITUAÇÕES ENCONTRAMOS ALGUMA LIÇÃO "
Diana tinha muitas amizades em todos os lugares onde já havia residido, e mesmo em bairros que passava por algum motivo, sempre tinha a simpatia de alguém:
Pelo fato de ser muito comunicativa, até em filas de banco, supermercado, ela arrumava uma nova amizade...
Diana pensava e repensava a vida a cada segundo que passava ali, dirigindo pela estrada...
Se arrependia de alguns relacionamentos que tivera antes, reais e virtuais...
Mas agora, já era passado, e pensava:
" Já foi, não há como mudar, mas isso não farei mais..."
Pensava em recomeçar do zero absoluto...
Quem sabe nessa nova cidade, para onde seguia agora, encontraria alguém que a amasse de verdade, não apenas desejos carnais passageiros?
Tinha essa esperança dentro do coração, e mais uma lágrima caiu pelo rosto, quando lembrou o quanto já foi infeliz e que agora desejava muito encontrar a felicidade, mesmo que fossem em pequenas doses...
Sabia que ninguém no mundo é feliz em tempo integral, afinal, esse mundo é de expiações, e não foi feito para "tirar férias infinitas".
Diana tinha um lado espiritual bem aguçado, e era mesmo uma pessoa que tirava das próprias tristezas e dissabores, uma nova forma de se redimir de pecados anteriores...
Era sensitiva, e tinha sonhos que revelavam uma mensagem a ser decifrada, outras vezes, premonições...
Ainda presenciou em vários momentos, pelo decorrer dos anos, alguns fenômenos paranormais...
Quando seu lado de fêmea sedutora vinha à tona, sabia que era uma remanescência de uma outra vida, onde possivelmente, foi uma cortesã...
Aliás outros fatores a faziam pensar assim...
Mas Diana seguia calma e atenta ao trânsito na estrada, mesmo com tantos pensamentos e lembranças na cabeça, porque o feriado já se aproximava, e o número de veículos era agora bem maior que os dias de costume.
Ela encostou em um posto de gasolina, para abastecer seu carro, antes que parasse por falta de combustível. Resolveu sair um pouco para a loja de conveniências, para comprar uma garrafinha de água mineral e um saquinho de biscoitos de polvilho que adorava.
Ao sair do carro para fazer isso, a porta bateu em um homem que vinha na mesma direção da loja, e ela muito sem jeito, pediu desculpas, porque certamente o havia machucado.
O homem tinha mais ou menos a mesma idade dela, dava para perceber, e era muito alto, ela se sentiu uma "formiguinha", perto dele...
Ele a olhou diretamente nos olhos e disse:
_ Deixa estar, não houve nada.
_ Mas a porta bateu nas suas pernas, não está doendo?
_ Nada! Imagine se isso iria machucar, não se preocupe.
Estou indo para a loja ali, você também?
_ Sim, vou comprar umas coisas.
_ Então vamos andando, assim te conheço um pouquinho...
_ Ah, sim, está bem, vamos...
Diana não sabia ainda, mas estava diante do amor de sua vida...
(Continua no próximo capítulo)
FÁTIMA ABREU

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DIANA ( CAPÍTULO II )
Diana e o homem que acabara de conhecer dirigiram-se para a loja do posto de gasolina, e adentraram o recinto em uma conversa bem animada, falavam sobre banalidades do dia a dia...
Mas como Diana era muito faladeira, mal parava para respirar, e já engrenava em outro assunto.
Ficou sabendo que o nome dele era Fernando, e que por conscidência, ele também estava se dirigindo para a mesma cidade que ela:
Só que a trabalho, tinha sido transferido da capital para lá. Diana observou melhor o homem, e reparou como era atraente, másculo, bem diferente desses metrosexuais que existem hoje em dia espalhados por aí, que raspam os pelos do corpo...
Ele não, era visivelmente bem viril!
Conversaram mais um pouco, enquanto Diana chupava um sorvete de coco, que era o seu preferido. Ela não sabia, mas o estava excitando, dando aquelas lambidas no sorvete, e movendo a língua em golpes para lá e para cá...
Foi quando ele chegou mais perto, quase que sentia-se a respiração, e perguntou para Diana:
_ Quanto tempo vai ficar por lá?
E ela respondeu com um olhar distante, fixo em um ponto, como se estivesse em um transe:
_ O tempo que for necessário para a minha felicidade...
Fernando não entendeu bem a resposta:
De que felicidade ela se referia? Decidiu não perguntar, afinal mulheres tem dessas coisas, são misteriosas às vezes...
Observando a mão de Diana notou que não havia aliança, e aí sim, resolveu arriscar:
_ Não é casada, não tem aliança... Ou é, e não usa?
_ Sou viúva, por esse motivo não uso, estou "solteirinha da Silva".
Nesse momento, ele olhou para o decote bem ousado que ela usava, e reparou nos seios fartos que ela tinha. Diana percebeu o olhar guloso de Fernando mas fingiu não ter notado...
Sua mente rapidamente fantasiou alguma coisa a respeito, mas de uma balançada na cabeça, se fez pensar em outra coisa, porque se assim continuasse certamente ficaria molhada:
Ela era dessas mulheres bem quentes, que ficam excitadas facilmente, e quando percebia estava com a calcinha úmida...
ISSO SEMPRE ACONTECIA COM DIANA!
Fernando olhando bem nos olhos de Diana, pediu o número do celular dela e também deu o seu, para que em qualquer momento retomassem o contato, e pudessem marcar alguma coisa para fazerem juntos como um cinema e depois um jantar informal, ou simplesmente saírem para conhecer os pontos turísticos da pequena cidade que iriam morar...
Com esses argumentos, ela então pegou um guaradanapo de papel anotou o número, e em seguida deu um beijo marcando com seu batom. Entregou à Fernando dizendo:
_ Seria fácil apenas anotar o número no seu celular , mas prefiro à moda antiga, deixando a minha marca para você, tome...
Ele pegou o guardanapo de papel e levou ao bolso da jaqueta que vestia, dizendo em resposta:
_ Gostei disso, assim toda vez que pegar no guardanapo, lembrarei desses seus lindos lábios...
Diana nada falou, apenas dirigiu-se ao caixa para pagar o sorvete, e as outras coisinhas que havia comprado, quando ele passou a mão pelo seu ombro e disse:
_ É por minha conta.
_ Mas acabei de te conhecer, não precisa fazer isso.
_ Você que pensa que acabamos de nos conhecer, para mim, já somos íntimos há tempos...
( continua no outro capítulo )
FÁTIMA ABREU

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DIANA ( CAPÍTULO III )
Havia passado uma semana desde que Diana conhecera Fernando. Ele ainda não havia ligado, mas deveria estar bem ocupado, se estabelendo na nova cidade, pensava Diana...
Ela mesma ainda acabava de arrumar a casinha que havia alugado bem no centro da cidadezinha, perto da praça principal, onde podia ver o movimento de ir e vir das pessoas, isso a fazia se sentir bem viva!
Diana já tinha seus planos elaborados na cabeça:
Abriria seu negócio com o passar do tempo, por hora, pediria um empréstimo no banco, para poder comprar os produtos que iria revender...
No começo, seria em reuniões nas casas das clientes, depois, conforme entrasse lucro real, ela alugaria uma loja bem ali no centro mesmo, pertinho de sua casa...
O sonho de ter seu próprio SEX SHOP, seria então realizado. Faria palestras nessas reuniões, divulgando os produtos, seu uso adequado, a higiene, e daria dicas também:
De como as clientes poderiam fazer para agradar seus parceiros, e tirar uma relação desgastada da rotina...
Disso Diana sabia bem, ela seria certamente a pessoa mais indicada para falar de mulher para mulher, uma vez pensou até em fazer um programa de rádio, sobre o tema da sexualidade, sedução, do sexo de maneira geral...
Mas faltou oportunidade para isso. E quando estava pensando sobre o assunto, se pegou lembrando de Fernando quase que instantaneamente...
Diana tinha ficado louca de vontade de tê-lo em sua cama.
Mas não daria o primeiro passo, ele teria de procurá-la, afinal, foi ele quem pediu o número do celular, então ele que ligasse! Diana não aguentou o calor que passava pelo seu corpo, e teve que se tocar até gozar, só assim liberou o tesão que tomava conta de si...
Decidiu que na manhã seguinte, iria ao banco tomar as providências para o seu empréstimo, para se ocupar logo com alguma coisa, do contrário, só pensaria em Fernando e no sexo que gostaria de fazer com ele...
Assim, levantou-se cedo, tomou seu café e foi para o banco. Lá chegando, não acreditava em que seus olhos viam: Fernando!
Era para lá que havia sido transferido, muita conscidência mesmo...
Ele logo que a viu foi em sua direção para cumprimentá-la, com um sorriso bem largo nos lábios. Diana achou aquele sorriso, o mais lindo que já havia visto em alguém!
Ele deu um beijo no rosto dela e Diana retribuiu. Disse então para satisfazer a curiosidade:
_ O que uma mulher tão linda, veio fazer aqui?
_ Bem, o "linda" é por sua conta, mas vim até aqui pedir um empréstimo ao banco, para abrir meu negócio. Quero me ocupar com uma coisa de que gosto. E também ter uma renda extra, além da minha pensão...
_ Sim, claro! Venha até a minha mesa, trataremos disso, e de outras coisas também...
Diana o seguiu até a mesa, e sentou-se enquanto ele trazia um copinho de café para ambos.
_ Bem, vamos ao que veio: Que tipo de negócio quer abrir e de quanto precisa mais ou menos?
_ Vou abrir um SEX SHOP, no ínicio, informalmente, fazendo minha freguesia aos poucos, depois, em uma loja, aqui no centro da cidade. Precisaria de uns dois mil para começar.
_ Tem coragem? Um SEX SHOP, aqui? É uma cidade pequena Diana, poderia ficar mal vista, tem gente preconceituosa e puritana, nesses lugares pequenos...
_ Não ligo para isso, quem quiser gostar de mim que seja do jeito que sou, e só entrará na loja, quem realmente estiver interessado...
_ É realmente uma guerreira! Além de linda, como disse antes. Mas que seja! Te concedo os dois mil, e só assinar os documentos que vou imprimir, depois de você dar seus dados para o cadastro.
_ Ok, te agradeço muito Fernando.
_ Não agradeça, faz parte do meu trabalho, mas gostaria sim de ter um tempinho para poder te conhecer melhor, vamos combinar no fim de semana?
_ Sim, claro! Para mim está ótimo, no sábado, que acha?
_ Muito bem, feito então! No sábado eu vou te pegar em casa. Copiarei o endereço do cadastro e vou bater lá...
_ Sim, mas qualquer dúvida me liga, você tem o número não tem?
_ Evidente querida Diana! Só não liguei antes, por pura falta de tempo mesmo, ainda estou cuidando das coisas, colocando tudo nos lugares, la´na casa que o banco alugou para mim.
_ Sei como é, eu também acabei de arrumar tudo ontem.
_ Não pude deixar de notar que você adora decotes ousados, Diana...
_ É gosto sim... Valoriza o colo.
_ Isso! Você fica linda com esses decotes. Imagino como seria dentro deles...
_ Hummm, Assim você me deixa...
_ Louca? Então é como estou: Louco de vontade de ter você, desde que te conheci lá no posto de gasolina.
_ Ah, era tudo que eu queria ouvir de você!
_ Mesmo? Que bom então... Teremos um ao outro, quem sabe no sábado mesmo? Vamos deixar as coisas acontecerem...
_ Sim, isso mesmo, deixar rolar...
Diana assinou os papéis, deu um beijo suave em Fernando, virou-se e saiu do banco com o sangue quente:
Quanto ainda teria que se masturbar até sábado?
FÁTIMA ABREU
(continua no próximo capítulo)

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DIANA ( CAPÍTULO IV )

A SEMANA TRANSCORRIA COM CERTA ANSIEDADE PARA DIANA, MUITO EMBORA PARA FERNANDO REPRESENTASSE O MESMO... ELES ESTIVERAM MANTENDO CONTATO PELO CELULAR, DURANTE AQUELES INTERMINÁVEIS DIAS ATÉ O SÁBADO...
CONHECERAM UM POUCO DO GOSTO DE CADA UM, NESSAS CONVERSAS POR TELEFONE, MAS QUE TERMINAVAM SEMPRE COM UM FORTE APELO SEXUAL... O DESEJO E A VONTADE DE ESTAR JUNTO SE FAZIA IMINENTE, ESSA ERA A VERDADE!
ALGUMAS VEZES, FERNADO CONFESSAVA A SUA EREÇÃO DO OUTRO LADO DA LINHA...
DIANA SENTIA-SE CONTENTE, SABIA DO SEU PODER DE SEDUÇÃO, E SEMPRE ACABAVA POR FICAR MELADINHA TAMBÉM DURANTE ESSES TELEFONEMAS...
SÁBADO, ENFIM CHEGARA!
O DIA PARECIA ESTAR LINDO, PARA O TÃO ESPERADO ENCONTRO, PENSOU DIANA, AO ABRIR A JANELA PELA MANHÃ.
PONTUALMENTE ÀS 10 HORAS DA MANHÃ, ESTACIONAVA UM CARRO EM FRENTE DO SEU PORTÃO, BUZINANDO PARA QUE DIANA APARECESSE. ELA ENTÃO ACENOU COM A MÃO, PARA QUE ELE ESPERASSE UM MOMENTO, ENQUANTO FECHAVA A CASA TODA.
AO ENTRAR NO CARRO DE FERNANDO, QUE POR SINAL ERA BEM MAIOR DO QUE O SEU, ELA NÃO PODE DEIXAR DE PERCEBER O AROMA DELICIOSO QUE VINHA DELE...
NOSSA! PENSOU... "QUE HOMEM IRRESÍSTIVEL, ATÉ NO PERFUME".
FERNANDO PEGOU O QUEIXO DE DIANA E DEU UM BEIJO SUAVE, OUTRO NO PESCOÇO, ATÉ QUE LEVOU SEUS LÁBIOS DE ENCONTRO AOS DELA, EM UM BEIJO ESPERADO POR DIAS A FIO, TOMADOS DE PAIXÃO E DESEJO...
A "QUÍMICA" ENTRE OS DOIS FOI IMEDIATA! O SANGUE FERVIA NAS VEIAS DE AMBOS...
A EREÇÃO DE FERNANDO, AGORA, SE TORNAVA EVIDENTE, ENQUANTO A VULVA DE DIANA, JÁ SE FAZIA ÚMIDA DOS LÍQUIDOS DO SEU CORPO ARDENTE...
FERNANDO OLHOU BEM DENTRO DAQUELES OLHOS COR DE MEL, E DISSE COM A VOZ MEIO OFEGANTE, PELO TESÃO QUE SENTIA NAQUELE INSTANTE:
_ SABE DIANA, EU TINHA CERTEZA QUE IRIA SENTIR TUDO ISSO QUE EXPERIMENTO AGORA, COM VOCÊ!
_ E EU, ANSIOSA AGUARDAVA ESSES BEIJOS...
ELE LIGOU A CHAVE DO CARRO, E SAIU DALI. A LEVARIA PARA PASSEAR NOS ARREDORES DA CIDADEZINHA, EM UMA CHÁCARA PARA TURISTAS, ONDE ELE JÁ HAVIA RESERVADO UM CHALÉ.
PODERIAM PASSEAR DE CHARRETE, COMER COMIDA CASEIRA, FEITA NO FOGÃO A LENHA, USAR A PISCINA SE QUISESSEM, OU IR ATÉ O LAGO APRECIAR A BELEZA DO LUGAR, NA ORDEM QUE DIANA QUISESSE, MAS DE UMA COISA TINHA CERTEZA: IRIAM SE AMAR MUITO ALI, COMO UMA VERDADEIRA LUA DE MEL ESPERADA...
NA ESTRADA, OS CARINHOS QUE DIANA FAZIA DEIXAVAM FERNANDO EXTREMAMENTE EXCITADO, MAS DE UMA MANEIRA PECULIAR: PERCEBIA QUE NÃO ERA APENAS APETITE SEXUAL, ERA MUITO MAIS QUE ISSO...
ELA TINHA NA SEDUÇÃO DO OLHAR, E NOS BEIJOS, A EMOÇÃO QUE FAZIA SEU CORAÇÃO BATER DESCOMPASSADO...
ISSO, ELE REALMENTE NUNCA EXPERIMENTARA COM NENHUMA OUTRA MULHER QUE HAVIA PASSADO PELA SUA VIDA ANTES... ERA ALGO NOVO QUE APARECIA DENTRO DE SI.
DE ÍMPETO, DESVIOU O CARRO PARA O ACOSTAMENTO, E PARA SURPRESA DE DIANA DISSE:
_ NÃO AGUENTO ESPERAR ATÉ CHEGARMOS, MEU CORAÇÃO ESTÁ BATENDO ATÉ MAIS FORTE, PODE ACREDITAR, QUERO TER VOCÊ AGORA, DIANA!
ELA SORRIU, E BEIJOU-O COMO SE FOSSE O ÚLTIMO HOMEM DA TERRA, EM UMA ENTREGA TOTAL DOS DOIS NAQUELE BEIJO APAIXONADO...
ENQUANTO ELE ABRIA SUAVEMENTE OS BOTÕES DA BLUSA DELA, E DEIXAVA OS SEIOS À MOSTRA, QUE ELE TANTO PENSOU ANTES EM BEIJAR...
PASSOU OS DEDOS PELOS BIQUINHOS QUE JÁ ESTAVAM ERIÇADOS DE TESÃO, BEIJOU DE UM JEITO, QUE DIANA TEVE QUE SUSPIRAR E GEMER.
ELA, LEVAVA AS MÃOS EM DESEJO DESENFREADO, PELAS PARTES ÍNTIMAS DELE, ENQUANTO O BEIJAVA NOS OMBROS E NUCA.
OS CARINHOS ERAM DELICIOSOS, PRAZEROSOS, A SENSAÇÃO DE BEM ESTAR ERA INCONFUNDÍVEL!
FALTAVA APENAS O ENCONTRO CARNAL DESSAS DUAS ALMAS FORTEMENTE APAIXONADAS.
DE MÃOS ENTRELAÇADAS, DE FACES ROSADAS PELA QUENTURA DO DESEJO, ELES SE ENTREGARAM UM AO OUTRO, DIANA SEGUROU O MEMBRO TESO DE FERNANDO E LEVOU DIRETAMENTE AO CAMINHO DA SUA VULVA ÚMIDA, ONDE MINUTOS ANTES, ELE HAVIA PROVOCADO UM ORGASMO NELA, COM TOQUES EM SEU CLITÓRIS INCHADO DE TESÃO...
CAVALGARAM JUNTOS, SEM DESATAR AS MÃOS, SEMPRE UNIDAS. ERA NAQUELE MOMENTO, COMO SE REALIZASSEM UMA COISA QUE HÁ MUITO TEMPO AGUARDAVAM, COMO SE FOSSE UMA VIDA INTEIRA DE ESPERA PELO AMOR VERDADEIRO.
O ORGASMO DE DIANA CHEGAVA NO MESMO INSTANTE QUE O DE FERNANDO, UM MOMENTO MÁGICO: ONDE ATÉ A SINTONIA FOI NA MESMA MEDIDA.
COM A VOZ EMBARGADA PELA EMOÇÃO, FERNANDO OLHOU PARA AQUELE ROSTO SATISFEITO DE DIANA, E CONFESSOU:
_ DIANA, VOCÊ PODE NÃO ACREDITAR, MAS JAMAIS NA MINHA VIDA, TIVE UMA SENSAÇÃO DESSAS. É COMO SE ESTIVESSE A VIDA INTEIRA, ESPERANDO POR VOCÊ. E AGORA NÃO QUERO TE PERDER.
DIANA PASSOU OS DEDOS PELOS LÁBIOS DE FERNANDO, E RESPONDEU:
_ EMPATOU... EU TE QUIS DESDE O PRIMEIRO INSTANTE, ALGUMA COISA AQUI DENTRO, DIZIA QUE EU ME APAIXONARIA POR VOCÊ.
DITO ISSO, ELE COLOCOU A CABEÇA DELA EM SEU OMBRO, E BEIJOU COM UM CARINHO, QUE ELE EXPERIMENTAVA SENTIR PELA PRIMEIRA VEZ EM SUA VIDA DE HOMEM SOLTEIRO.
FICARAM ASSIM POR UNS MINUTOS, SENTINDO AS VEIAS AINDA PULSAREM, E A RESPIRAÇÃO VOLTAR A NORMALIDADE.
ARRUMARAM A ROUPA, E SEGUIRAM CAMINHO ATÉ A CHÁCARA.
DE UMA COISA AMBOS TINHAM CERTEZA: ESTAVAM EXTREMAMENTE APAIXONADOS.

FÁTIMA ABREU
( continua... )

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DIANA ( CAPÍTULO V )

Diana e Fernando chegaram à chácara, que era verdadeiramente encantadora, bem ao gosto de Diana, com muito verde, ar puro, cascatas, doces tradicionais como de mamão verde com coco, doce de leite caseiro, além de compotas deliciodsas de goiaba, expostos em prateleiras da lojinha da chácara, tudo bem artesanal cobertos com paninhos xadrez e atados com fitas. Até o café, era torrado e moído na hora, e o aroma embriagava Diana, que era realmente doida por café!
Havia também um alambique para quem gostasse de beber, é claro... Com direito à carne seca com mandioca frita, para acompanhar a "caninha"...
Nada escapava aos olhos observadores de Diana, que estava encantada com o lugar escolhido por Fernando.
Dirigiram-se à recepção, para pegar a chave do chalé que já estava reservado.
Ao entrar, Fernando fez questão de pôr Diana no colo, como um noivo em lua de mel, e nisso ele acabara por conquistá-la de vez...
Fernando fez uma pergunta, assim que a colocou no chão novamente:
_ Quer tomar o banho mais inesquecível da sua vida, Diana?
_ Sim, cavalheiro, e como seria esse banho, diferente?
Retiraram a roupa um do outro, e foram ao banho, em uma banheira já cheia de sais, com muita espuma.
Ficaram ali, um acariciando o outro, e Fernando lavava os cabelos cor de chocolate de Diana, como se cuidasse de uma criança...
Ela nunca tinha tido em toda a sua vida, tanta "devoção" de um homem: Nem do falecido marido, nem dos homens que teve depois dele...
Realmente estava se sentindo valorizada por ele, o que a deixava feliz, com tal atitude.
Tentava retribuir tanta atenção e carinho da mesma forma. Eles estavam se sentindo, como dois adolescentes que acabavam de descobrir o amor.
Depois desse "banho de carinho" colocaram o roupão e foram para a varandinha, saborear os quitutes feitos no fogo à lenha, em panelas de barro. Comida tipicamente caseira, do jeito informal que tanto Diana gosta, porque "frescuras" de cardápios que não se sabe nem traduzir o que é, nunca foi o seu forte...
Comiam conversando animados, e de vez em quando, ele lhe dava uma garfada na boca, enquanto Diana retribuía colocando colheradas de doce em compota na boca dele...
A sintonia era surpreendente! E quem visse, diria que era coisa de novelas...
De mãos entrelaçadas, se fitaram por instantes, como se estivessem a sondar um, a alma do outro...
Não sabiam antes, mas eram almas gêmeas, que finalmente se encontravam nessa existência...
Fernando sugeriu então, como que para "quebrar" o entorpecimento que se encontrava:
_ Diana, querida, vamos dar um passeio de charrete?
_ Mas é para já! Adoro esses passeios, da última vez que fiz algo assim, foi em Petrópolis, mas tem tanto tempo, que já nem sei quanto!
_ Então vamos nos vestir, e sair para aproveitar essa nossa lua de mel improvisada.
E ela, com um sorriso respondeu:
_ Sim cavalheiro, vamos...
O passeio foi realmente adorável, por toda a extensão da chácara, e também pelo leito do rio, onde pediram para o condutor parar, para que eles observassem a paisagem local.
Diana jogava pedrinhas no rio, para formar pequenas ondas, e Fernando acabara de descobrir mais um lado de Diana: o da menina, que virou mulher...
Ficaram ali por uns 15 minutos, até retomarem o passeio e voltar para a sede.
Ao entrar de novo no chalé, uma surpresa:
A cama estava coberta de rosas vermelhas, um odor de incenso de almíscar selvagem estava no ar, e ao lado da cama, uma mesinha, com um vinho tinto suave, gelado, com duas taças, os aguardava.
Fernando então perguntou:
_ Gostou? Pedi tudo para você... Acertei na essência?
_ Nossa! Não sei o que dizer, está tudo como um dia imaginei que seria o meu encontro perfeito!
Adoro vinho, rosas, almíscar! Parece que leu a minha mente...
_ Diana eu sei seus gostos, não pelo que você já me disse, mas porque sinto isso...
_ Ah, Fernando você em tão pouco tempo, está me fazendo a mulher mais feliz desse mundo!
_ O mesmo para mim... Agora vem, quero beijá-la todinha!
Dizendo isso, colocou-a sobre a cama, e despiu-a muito devagar: Tirando as peças de roupa uma a uma, com beijos intercalados... Diana segurava os cabelos de Fernando, mordia suavemente seu pescoço, arranhava suas costas com as pontas das unhas, só para excitar, não para ferir...
Despido também, deitou-se sobre o corpo de Diana, e a beijava desde os cabelos até a ponta dos dedos dos pés. Ali, sugava os dedinhos, mordiscava o calcanhar, subia até os joelhos dela e beijava, subia mais, e já estava à beira da vulva, com beijos que passaram para lambidas sutis.
Diana gemia baixinho no começo, mas os gemidos foram ficando mais fortes, à medida que sua respiração também ficava ofegante...
Ela segurava a cabeça dele entre suas coxas, puxando os cabelos, e pedindo:
_ Me faz gozar no clitóris, Fernando...
E ele aumentou as lambidas fazendo círculos, como ela instruía, sempre do jeito que ela pedisse.
O gozo veio, com um gemido onde todo seu corpo tremeu, ela jogava o mel para fora da vulva escorrendo na boca de Fernando.
Ela puxou Fernando para cima de si, e disse com a voz mais ofegante ainda:
_ Agora vem! Sou toda tua, faz o que quiser de mim...
Ele viu aqueles olhos brilharem de uma forma mais intensa, quase que pedindo mesmo.
_ Não precisa nem pedir, eu já estou aqui para te servir, querida. Eu sou o teu escravo de corpo e alma...
Ela jamais acreditaria se alguém lhe dissesse que um dia ouviria tais palavras de um homem, porque durante todos esses anos, teve apenas uma certeza:
Os homens sempre mentiam quando era para levar uma mulher para a cama, e quando isso acontecia, muitas vezes eram brutos, se satisfaziam, e depois a relação se transformava apenas em troca de prazeres carnais...
Mas Fernando parecia mesmo estar sendo sincero, aliás, era isso que ela mais desejava: Que fosse real tudo aquilo!
Diana o agarrou, fincando a boca no ombro dele, e lambendo suas axilas, circulando o peito dele com a língua, segurando os testículos e puxando a pele, aranhando a virilha com suas unhas, apertando as nádegas, e finalmente introduzindo o pênis dele, em sua vagina melada
Ele galopava, urrava, ela gemia alucinada de prazer, depois, ele a virou de costas e disse:
_ O que você quer minha linda?
_ Me cavalga como a uma égua no cio, vai!
E assim, Fernando dava estocadas fortes, segurava Diana pelos cabelos, outras vezes pela cintura delgada, e quando ela pedia, batia nas nádegas...
Mas o que mais excitava aquela mulher, Fernando descobriu minutos depois: Ela gostava de fantasias durante o coito, como que ele fingisse que a estava forçando fazer sexo, na frente de outros homens... Aí a sintonia foi total, porque ele também gostava disso!
Dessa forma, ela apertava os próprios seios, e ele dizia:
_ Vejam seus tarados, ela é minha, e não divido com vocês, se masturbem por ela... É só isso que podem fazer!
Ela disse então:
_ Joga leite no meu útero, amor!
As estocadas aumentavam, e Diana gritou com o gozo que chegou...
Fernando que estava apenas esperando o orgasmo dela chegar, finalmente em um urro selvagem e bem sonoro, deixou o esperma jorrar...
Depois, deitaram-se lado a lado de "conchinha", dessa forma, ele poderia ficar beijando a nuca e as costas de Diana.
Apenas um pensamento corria pela cabeça dos apaixonados:
Se era sonho, que nunca acordassem!
Fátima Abreu
( continua... )

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DIANA ( EPÍLOGO )
Fernando e Diana passaram um dia maravilhoso ali, resolveram ficar também no domingo. Pela noite, foram para o lado de fora, estenderam uma colcha na grama bem aparadinha, colocaram travesseiros e se deitaram ali, queriam agora aproveitar e observar o céu totalmente estrelado, coisa que só em regiões interioranas ou de litoral se consegue, pois nos grandes centros urbanos, a poluição praticamente não deixa que isso se passe...
Abraçados estavam, e ela com a cabeça sobre o peito dele, deixaram o romantismo tomar seu rumo, e as palavras doces e cobertas de carinho fluíam...
Aliás, nada lembrava a tarde de sexo coberto de volúpia, que tinham feito...
Diana estava imensamente feliz, mas pensativa, não queria se decepcionar mais uma vez na vida, e nesse instante, resolveu abrir seu coração para Fernando:
_ Sabe Fernando, queria que você fosse sincero comigo nesse momento, somos adultos de mais de 40 anos, então não podemos nos fazer sofrer se esse romance não for continuar...
Quero que me diga: Você será o mesmo de amanhã em diante, ou fui apenas um passatempo de fim de semana? Se for isso, diga, porque assim coloco um fim nos sentimentos e bloqueio a partir de amanhã, qualquer lembrança do acontecido, para não sofrer por amor...
_ Diana, achei que você tinha percebido o quanto estou apaixonado! Meu amor, não será apenas um fim de semana que iremos passar juntos, porque na verdade, quero viver o resto dos meus dias, com você... Aceita?
_ Isso é um pedido para morarmos juntos?
_ É um pedido de casamento!
_ Nossa! Não pensei que quisesse casar, um homem solteiro até hoje, como você, resolver se casar assim...
_ Diana! Sou um homem que esperou a vida inteira para ter a mulher certa, e essa, é você!
_ Fernando, estou muito feliz... Aceito sim, meu amor...
_ Que maravilha, querida! Amanhã, quando voltarmos iremos separar os papéis necessários, e dar entrada o mais rápido possível...
_ Sim, está bem. Vou te amar sempre, como nunca foi amado antes, por nenhuma outra.
_ Sei disso Diana, já me demonstrou...
Diana deu um beijo bem provocante, que começou pelo canto dos lábios e depois puxava o lábio superior para frente, como se quisesse arrancar de Fernando um pedacinho...
Lambia a língua de Fernando e a sugava também, ele ficou louco com aquele beijo diferente, e não demorou muito já estava excitado.Diana disse, olhando para o volume que aparecia na bermuda que ele vestia:
_ Amor meu, já está preparadinho de novo, quer mais um pouco dessa mulher aqui, quer?
_ E como não iria querer? Estou diante da mulher mais sensual que já vi até hoje!
_ Vem então amor, vamos lá para dentro, aqui começa a esfriar muito, e quero você bem quente...
Dizendo isso, Diana o puxou pelo braço e foram correndo como duas crianças brincando de pega pega, para dentro do chalé...
Diana colocou um cd, que era de músicas bem próprias para momentos íntimos, e começou a dançar lentamente na frente de Fernando, tirando peça por peça de roupa, sensualmente...
Ele colocou o vinho nas taças e serviram-se, Diana empurrou-o devagar para cima da cama, e jogou o vinho restante em cima dele, e em seguida, sorvia do vinho, na pele quente e arrepiada de tesão. Ele ao sentir aquela mulher lambendo seu corpo todo, estava completamente teso, então segurou Diana pela cintura, e a colocou por cima dele, para que dessa vez, ela tomasse conta dos movimentos.
Diana rebolou primeiramente bem devagar, depois, foi acelerando, enquanto ele segurava os mamilos dela e sugava. Ela gemia e puxava os cabelos dele, enquanto cavalgava...
As palavras eram bem obscenas, porque nesses momentos, todas as coisas que em sociedade devemos não falar, dizemos com a volúpia do momento...
E assim, Diana teve o primeiro orgasmo, e cravou as unhas nos ombros de Fernando, mas dessa vez, a força foi tanta, que ela quase o machucou de verdade...
Ele a virou para deitá-la na cama, e agora ele estava por cima, segurou as mãos dela, como se fosse prender, e ela já entendia a fantasia...
Ela então disse, entrando no clima:
_ Você me prendeu aqui na sua casa, seu bandido!
_ Calma moça, vou só te dar prazer, isso é alguma coisa má? Sei que a moça gosta, me disseram que você é muito boa de cama...
_ Seu bandido safado! Acaba logo com isso então, me toma toda, se satisfaz, e a mim também!
_ Pois então se prepara que a cavalgada vai ser boa...
Foi um delírio! Aqueles dois amantes se mordendo, beijando, arranhando, enquanto ela se mantinha com as mãos presas, ele se servia... Diana prazerosamente tinha orgasmos múltiplos.
Gritava pedindo que ele lhe desse mais e mais...
Ele dizia:
_ Então toma! E aí vai o leite quente...Ahhhhhhhhhhhh!
Nesse instante, Diana gozava junto, porque o que lhe dava intenso prazer, era saber que seu homem jogava sêmen dentro dela...
_ O teu prazer, é o meu maior prazer!
Disse gemendo...
Ela pegou o vinho que ainda tinha na taça dele, porque ele nem havia tomado tudo, colocou na boca e o beijou, passando da sua para a dele...
Para Fernando, Diana era uma surpresa a cada momento, e sim, estava decidido a partilhar com aquela mulher, o resto de seus dias...
FIM

Fátima Abreu

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sábado, julho 3, 2010 - 16:52

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