CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Quando o tempo parou
Os dois acabavam o fim de tarde, á beira mar. Contemplando abraçados, como bons amigos que eram, os vôos das gaivotas, em circulos incertos.
Maria, de rosto livido e tez branca,. Hugo de cabelo farto e pele morena.
Conheceram-se havia dois anos, mas nada sucedera. Maria era divorciada e Hugo seu camarada, amigo confidente, solteiro.
Subitamente do céu caiu, grande chuvada. De repente, sem avisar, os dois perdidos a olhar.
Como animais em fuga de um tiro, ao som do trovão, procuraram abrigo.
Maria trazia uma blusa branca, com decote apertado. Hugo, uma camisa, a ver-se pelo farto, do peito.
Uma rocha serviu de abrigo, para os dois que tremiam de frio.
Pela primeira vez Hugo , viu-a com outros olhos. Ela molhada de blusa caiada, colada.
Os bicos dos seios, dançavam em loucos devaneios nos olhos dele.
Ela olhou-o nos olhos, a tremer, não sabia se de frio, se de nervosismo.
A mão dele no cabelo dela, castanho, molhado, tocado por ele.
Os labios jutos, num silencio compremetdor, um beijo revelador.
Resvala a mão dele, no peito dela, sente a ausencia de sutia, os peitos reveladores da caricia do toque.
Parou o tempo naquele momento, em tão loucas caricias, em tao longos beijos.
-Possui-me! - revelou ela
-Aqui?
-Agora.
-Podem ver!
-eles que se vão f...
-Maria
-Hugo
-Perco-me em ti.
-Quero-te a ti
Dois corpos na areia molhada, sobre uma chuva potente, e ela que estava tao carente, a ele se entrega demente.
Os dois fundidos, agora que o tempo parou, abraçados e metidos, agora que a razão cesou.
Foi um inicio de uma vida feita pela base a amizade, em areias amados.
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1625 leituras
Add comment
other contents of Mefistus
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Desilusão | A Causa Nobre de Vida | 4 | 2.693 | 02/25/2011 - 16:53 | Português | |
| Poesia/Aforismo | Em Carne Viva | 1 | 2.686 | 02/24/2011 - 11:30 | Português | |
| Prosas/Terror | Diablo - Capitulo 3 - Parte 2 | 0 | 3.237 | 02/24/2011 - 10:42 | Português | |
| Prosas/Terror | Diablo - Capitulo 3 | 0 | 3.539 | 02/24/2011 - 10:33 | Português | |
| Prosas/Terror | Diablo - Capitulo 2 ( parte 3/3) | 0 | 3.081 | 02/24/2011 - 10:28 | Português | |
| Prosas/Terror | Diablo- Capitulo 2 ( Parte 2/3) | 0 | 3.422 | 02/24/2011 - 10:24 | Português | |
| Poesia/Meditação | Fina Palavra | 4 | 1.828 | 01/21/2011 - 11:40 | Português | |
| Poesia/Canção | Reinventa o meu sorriso | 0 | 3.496 | 01/20/2011 - 12:04 | Português | |
|
|
Videos/Música | Irish Song - The Corrs | 0 | 3.460 | 01/20/2011 - 11:34 | Português |
| Poesia/Desilusão | Cruzes, Sinas e Sinais | 2 | 2.520 | 01/18/2011 - 19:11 | Português | |
| Poesia/Aniversários | Divagação em Fá Sustenido | 2 | 3.120 | 01/18/2011 - 18:49 | Português | |
|
|
Videos/Música | Forever failure- Paradise Lost | 0 | 3.492 | 01/18/2011 - 11:57 | Português |
| Prosas/Terror | DIABLO - Capitulo 2 ( Parte 1/3) | 0 | 4.224 | 01/15/2011 - 01:52 | Português | |
| Poesia/Erótico | Placenta - " Ou a Sorte Casta" | 4 | 3.663 | 01/10/2011 - 10:25 | Português | |
| Prosas/Terror | Diablo - Capitulo 1 ( parte 2/2) | 0 | 2.435 | 01/10/2011 - 10:06 | Português | |
| Poesia/Aforismo | O regresso à Inevitável casa | 8 | 3.457 | 01/07/2011 - 21:08 | Português | |
| Poesia/Meditação | 5 Chakras de Loucura! | 3 | 2.735 | 01/03/2011 - 22:55 | Português | |
| Poesia/Intervenção | The Chocolate Tale! | 2 | 3.176 | 12/22/2010 - 22:02 | Português | |
| Poesia/Comédia | Tosco Gingado | 2 | 3.018 | 12/22/2010 - 16:06 | Português | |
| Poesia/Desilusão | Inuendo | 1 | 3.114 | 12/22/2010 - 09:01 | Português | |
|
|
Videos/Música | Spanish Caravan - The Doors | 0 | 6.494 | 12/21/2010 - 10:51 | Português |
| Poesia/Pensamentos | Casta na Infinidade do Teu Ser | 1 | 3.038 | 12/20/2010 - 22:31 | Português | |
|
|
Videos/Música | Sabre Dance - Vanessa Mae | 0 | 4.821 | 12/20/2010 - 12:12 | Português |
| Poesia/Meditação | Na Imensidão de um Afago | 4 | 3.068 | 12/17/2010 - 18:10 | Português | |
| Poesia/Aforismo | O remanescente do que agora se foi! | 2 | 3.104 | 12/17/2010 - 18:05 | Português |






Comentários
Re: Quando o tempo parou
Muito bonito Mefistus, mas não pude deixar de observar a rima a se insinuar...Realmente sofres da doença da rima, isto de ti está acima!!!! Mas acho muito bonito e no contexto adorei ela neste texto. Eu tenho dificuldade de escrever prosa, ela fica meio branca, meio vermelha quase rosa. A rima sai espontânea brota na mente instantânea. Acho muito bacana verdade como meu nome é Ana. Sinceramente, esta prosa me é envolvente.
Grande abraço, meu amigo de rimado laço.
Re: Quando o tempo parou
analyra,
Dizem cá em casa, que provavelmente nasci a rimar,
Várias vezes tenho de rever o texto, para corrigir o contexto.
Admito contudo que é dificil não escrever e falar e rima.
Não sei se é vicio, ou forma.
Mas acredita que não o faço por norma.
"Meio vermelha, quase rosa!", nunca descreveria uma prosa assim, tão colorida e metafórica.
Quanto talento o seu amiga!
Re: Quando o tempo parou
deixaste-me completamente rendida ao texto! bolas:D
parabens mais uma vez, pela tua escrita!
beijinho*
Re: Quando o tempo parou
lau_almeida;
O meu obrigada!