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Fina Palavra

Trazia-te nos braços ,

aconchegada,

ó lindissima criatura,

abençoada e mal falada

confortava-te com silabas

Proibidas e impeditivas

 

 

Colhi-te na Europa naufragada

Antes dos tempos de sorte dada

Protegi-te num abraço sentido

Sabia que teu Futuro estava perdido.

Mal te vestes ó pobre coitada!

 

Fiz de ti, o meu momento

fiz de nós o meu tormento

para no futuro ter assento

no Claustro Monumento.

 

Alimentei-te de migalhas

em esforços delas tiradas

pintei-te aguarelas

de outras palavras dadas.

 

Avança o tempo e tu cresces

na minha boca singela,

outras tuas filhas, surgiam

na minha boca pronunciadas

 

Palavras e palavras do meu Ser

semeadas e habilmente lavradas

para um dia no livro nascer

a vertente de mim.

 

Castelo imaginário de tenso vigário

na oratória , o meu rosário

na pequenez de meu diario

O nosso longo calvário.

Submited by

quarta-feira, janeiro 19, 2011 - 13:30

Poesia :

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Mefistus

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Comentários

imagem de Clarisse

Fina Palavra

Olá Rogério,

 

Calvário não é ler-te de certeza... Sempre bom o fazer.

Beijo,

Clarisse

imagem de Henrique

Fina Palavra

Emoção habilmente escrita, palavras do ser dadas em tormento, assentes num monumento, o amor!!!

:-)

imagem de andreia fernandes

"Fiz de ti o meu momento, fiz

"Fiz de ti o meu momento, fiz de nós o meu tormento"....

belíssimo poema!

 

Bjinhos

imagem de Nanda

Rogério, São sempre belas

Rogério,

São sempre belas as palavras que compõem a tua boa poesia.

Beijo

Nanda

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