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Coração de pedra

Neste momento eu só quero uma coisa:
Quero repousar numa relva macia
Sentir a brisa junto ao lago
E dormir a noite toda na sua indústria de alma.

A única maneira de continuar vivendo é ver,
Ver que não somos mais os mesmos,
Porque acompanhar o simples nem sempre é o melhor.
O que queremos é descobrir se realmente somos verdadeiros.

Não abra os olhos, ainda não amanheceu,
Aqui, não precisamos nos preocupar com o tempo.
Esqueça o que aconteceu quando você era forte
A fraqueza também tem poder e pode deixar alguém vivo por muito tempo.
Você era forte com sua fraqueza,
Mas sua presença não é existência,
Não te entendo mais,
Suas palavras são confusas como a cascata de vinho
Que vi num vermelho terno e com delicadeza desceu o rio
Para fugir das águas legítimas.

Também fujo,
Fujo da minha dor.
Por isso corro, corro muito
E correrei tanto
Que deixarei minha vida para trás.
No momento o papel estava branco
E o transformei numa teia de aranhas.
Inútil sensibilidade nas pontas dos dedos.
Marcas de um semblante amigo.
Vi seus lábios negros,
Senti sua pele fria.
Não senti sua respiração
Nem seu hálito quente.
Levou anos para esquecer
E só me esqueci, quando eu me esqueci.
Mesmo assim, meu coração ainda é pedra.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 20:59

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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