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A espera da morte

Sinto o calafrio da morte
O latejar constante da minha inconsciência
O desejo reprimido da vingança
E a dor arraigada que me atormenta.

Pesado é o fardo que carrego nas costas
Mais pesado ainda é a dor que trago no peito.
Estou envolvido por doenças venéreas
Estou envolvido nos lençóis em que me deito.

A morte me chama.
Sim! Estou a escutar...
Sinto um bafo quente
De hora em hora em meu ouvido,
É ela que está a me espreitar.

Desiludido e derrotado
Sigo contando os passos,
Para um pouco, e vou-me sentar.
Tiro um cigarro do bolso
Olho para o relógio
E me ponho a esperar.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 21:45

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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