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ESTOU TRISTE
ESTOU TRISTE
Estou triste…
… muito triste.
E entraste no poema,
Estiveste junto a mim,
Nua, disponível.
E eu, cansado,
Dormia e não te senti.
E como eu queria tocar-te!
Devia ter acordado
Ao sentir o aroma doce
E o calor do teu corpo
Bem perto de mim.
Mas não acordei.
Estou triste.
Estiveste ali
Junto à cama,
Sem roupa,
Oferecida,
Deslumbrante.
E eu não te vi.
Entraste no nosso poema,
De mansinho,
Durante a noite
E não me acordaste.
Porquê?
Eu estava ali
A sonhar contigo,
Mas tu preferiste
Que eu não acordasse,
E saíste.
Sem um beijo,
Um adeus,
E sem permitires que me encantasse
A contemplar teu corpo sem renda a cobri-lo.
E tu sabias como eu desejava
Esse momento.
Mas não quiseste.
Porquê?
Preferiste sair do poema
Sem um beijo,
Sem um “até qualquer dia”,
Ou mesmo sem um ”adeus”.
E agora?
Será que é o fim?
O poema fechou?
Não.
Não posso crer
Que tudo tenha acabado
Só porque dormia,
Cansado,
De tanto trabalhar no nosso poema.
Não.
Não pode ser.
Eu acredito em fadas,
E elas disseram-me que havias de ser minha.
Não.
O poema não morre.
Ele há-de viver,
Nem que seja no sonho
Deste operário da poesia,
Que tudo fará para que o poema
Tenha um final feliz.
Eu acredito nas fadas.
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