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NAS ASAS DO SONHO

NAS ASAS DO SONHO

Do banco
Branco
Onde me sento
À porta de casa
Olho a cidade,
Cheia de luz,
Estendida a meus pés

Pergunto-me:
Como foi que aqui cheguei ?
Quem foi, e que chamamento,
Me trouxeram a este lugar
Onde me sinto tão bem,
A contemplar a cidade
Cheia de luz?

O sonho?.
Talvez a poesia?

Foram ambos.
O sonho é poesia..

Quem me deu a mão
E me conduziu à cidade dos versos?

Uma poetisa?
Uma fada?

Ambas. Apoetisa é uma fada.

A verdade é que vim,
Cheguei,
E estou aqui, agora, a contemplar a cidade,
Sentado no banco,
À porta de casa.

Ali bem perto, na casa em frente
Uma mulher,
Sentada também
Num banco de pedra à porta de casa
Escreve poemas no seu caderno,
De vez em quando levanta a cabeça,
Olha p’ra mim,
Abre um sorriso,
E sopra-me um beijo embrulhado num verso.
.

Eufórico,
Subo às alturas
E olho a cidade
Do alto do sonho.

Ah! Se fosse verdade,
E aquele beijo não fosse apenas um sonho!

Não. Não posso crer
Que não esteja a sonhar.
Aquela mulher,
A fada,
A musa,
A escrever poemas com a minha cara?

Mas quem penso eu que sou?
Um príncipe?
Um fauno?
Um Adónis?

Não!
Nem sequer sou poeta!

O queme faz acreditar
Que a poetisa escreve poemas só para mim?

Porque estava escrito no beijo?

Louco!
Não percebeste ainda
Que aquela mulher,
A fada,
A musa,
Compõe dois poemas,
E tu só fazes parte de um deles?

De qual?

Daquele que é escrito com versos.

E o outro? Aquele que o coração lhe dita?

Ah! Esse?

Só ela o sabe.

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quinta-feira, dezembro 17, 2009 - 12:38

Ministério da Poesia :

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GuiDuarte

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