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Lutolento

Não há por que, pois estacar-nos ao setembro atropelado.

Assoprar da tarde brisa que assenta ao azul,
Um asseverado pó sobrevoa arenoso
Um sol-posto aos olhos
No mesclar duma piscadela profunda.

Sentir a fundição da escuridade
Em nublado morto nada

Atiras um som na língua da boca
Como ondas em lábios

Arrancas a adaga que tu mesmo cravaste

Um repicante soluço estala o ar
Já que a égide quebrada está

O empilhar de cisco estremece
O cálculo comprido de quem enxerga

Náuseas resmungando azedo
O pincelar de passos no ouvido

Assumir posição perante ao que fadiga
Na sola dum pé
Ao surgimento das costas
Tal como um membro na alcova
De simultâneos orgasmos ao final.

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terça-feira, dezembro 15, 2009 - 20:13

Ministério da Poesia :

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Alcantra

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