CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Lutolento
Não há por que, pois estacar-nos ao setembro atropelado.
Assoprar da tarde brisa que assenta ao azul,
Um asseverado pó sobrevoa arenoso
Um sol-posto aos olhos
No mesclar duma piscadela profunda.
Sentir a fundição da escuridade
Em nublado morto nada
Atiras um som na língua da boca
Como ondas em lábios
Arrancas a adaga que tu mesmo cravaste
Um repicante soluço estala o ar
Já que a égide quebrada está
O empilhar de cisco estremece
O cálculo comprido de quem enxerga
Náuseas resmungando azedo
O pincelar de passos no ouvido
Assumir posição perante ao que fadiga
Na sola dum pé
Ao surgimento das costas
Tal como um membro na alcova
De simultâneos orgasmos ao final.
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1439 leituras
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Gótico | O golpe e a ferida | 3 | 666 | 03/17/2010 - 20:30 | Português | |
Críticas/Filmes | O LIBERTINO | 0 | 1.355 | 11/19/2010 - 02:40 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O lixo da boca | 0 | 935 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O manto e o inverno | 0 | 1.112 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Amor | O manto e o inverno | 0 | 1.002 | 06/19/2011 - 21:59 | Português | |
Poesia/Geral | O murmúrio dos ventos | 0 | 1.047 | 08/21/2011 - 17:59 | Português | |
Poesia/Geral | O nome da tarde era poesia | 0 | 706 | 02/29/2012 - 22:29 | Português | |
Poesia/Desilusão | O que é... O que já não é | 3 | 759 | 07/14/2011 - 01:10 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O que é... O que já não é (foram-se as emoções) | 0 | 1.911 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | O rosto do Vidro | 4 | 534 | 01/05/2010 - 20:21 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O sonho é a visão do cego | 0 | 826 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | O sonho é a visão do cego | 0 | 610 | 02/08/2011 - 14:53 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O veneno da flor | 0 | 613 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Tristeza | O veneno da flor | 0 | 1.223 | 04/11/2011 - 16:25 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ode ao ego | 0 | 1.167 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | Ode ao ego | 2 | 920 | 01/05/2011 - 23:39 | Português | |
Poesia/Geral | Ois nos beijos | 1 | 1.906 | 11/23/2012 - 11:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Olhos | 0 | 947 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Intervenção | Olhos apagados | 4 | 774 | 11/15/2009 - 13:32 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Olhos apagados | 0 | 1.137 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | Olhos Frenéticos | 0 | 1.005 | 08/26/2011 - 00:48 | Português | |
Poesia/Intervenção | Ópium fumando Maio | 4 | 600 | 08/05/2009 - 21:05 | Português | |
Poesia/Geral | Os campos de Julho | 0 | 634 | 03/09/2012 - 15:10 | Português | |
Poesia/Geral | Os filhos do Beco | 0 | 716 | 12/27/2011 - 14:48 | Português | |
Poesia/Intervenção | Os moinhos do norte | 4 | 413 | 11/17/2009 - 20:03 | Português |
Add comment