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O poeta apocalíptico

Dizem que não sou daqui,
Que fui criado pelas palavras deferidas,
Palavras deferidas pelos arcos da realidade morta.

Não tenho amigos, estou sozinho e, em fim,
Sou o escuro espaço e o azul do mar,
Lutando contra o escuro espaço e o azul do mar.

Âncora que me prende para não navegar
Na marítima consciência do profetizar.

Bebo mercúrio para reagir com meu coração de chumbo...
Hesito, hesito, hesito, até pular.

Até cair nos confins da teia de aranha
Do meu balburdiar.

Moro na saída 666
Da auto-estrada que leva a algum lugar.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 23:31

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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