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O reflexo da fome

Às vezes pensamos coisas que realmente não valem à pena,
E as coisas importantes nas quais deveríamos pensar,
Sempre deixamos de lado.

Tudo se torna uma volta constante,
E assim permanecerá,
Se antes não houver a reflexão dos atos.

Agimos por impulso
E o mesmo impulso nos leva ao abismo...

Ao abismo de não saber quem somos,
O que buscamos,
Nem o que “devemos” aprender.

A vidraça agora está quebrada.
Quebrou-se pelos gritos?
Não!
Quebrou-se pelo silêncio das bocas mortas,
Dos dentes podres
E da língua branca.

Quebrou-se pelos pés de lama,
Pela barriga inchada
E pelo olho amarelo.

Quebrou-se por tudo,
Creio eu.
Por todo sofrimento
Por toda tortura,
Mas principalmente
Pela falta de esperança na alma.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 22:50

Ministério da Poesia :

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FranciscoEspurio

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